Hoje vamos falar sobre mitos e verdades sobre autismo. É que o Autismo ainda é algo novo e mais peculiaridades sobre as diversas formas e apresentações do Autismo dentro do espectro são descobertas todos os anos.
Assim, por ser algo novo, frequentemente, de acordo com o imaginário popular, com a interpretação pelo senso comum sobre o Autismo – muitas vezes por culpa dos clichês representativos da mídia – foram criados diversos mitos.
Mitos e verdades sobre autismo no imaginário e na mídia
Portanto, Sophia explica que um dos mitos é que Autistas nunca serão extrovertidos ou não vão aparentar ser sociáveis em público.
Porém esta afirmação não encontra sustentação.
Afinal, como já foi dito pela Dra. Berenice Piana (psicopedagoga e idealizadora da Lei Berenice Piana), “um mito sobre o autismo é que as pessoas com autismo são todas iguais ou têm as mesmas habilidades. Na verdade, o autismo é um espectro, que significa que há uma grande diversidade entre as pessoas com autismo, tanto em termos de características, quanto de potenciais. Algumas pessoas com autismo podem ter dificuldades de aprendizagem, fala ou comportamento, enquanto outras podem ter habilidades acima da média em áreas como memória, música ou matemática. Por isso, é importante respeitar e valorizar as diferenças e individualidades de cada pessoa com autismo.”
Ou seja, devido à amplitude do espectro Autista é impossível afirmar que toda pessoa Autista agirá da mesma forma. Assim, temos diversos artistas – muitos deles bem extrovertidos – que estão no espectro Autista.
Quais são as causas do autismo?
Além disso, um outro mito antigo e importante a ser citado é sobre o Autismo ser causado por vacinas, traumas psicológicos ou falta de amor dos pais. Na verdace, de acordo com a Dra. Ana Maria Escalda (médica e pesquisadora sobre o Autismo), o autismo é resultado de uma interação entre fatores genéticos e ambientais. Estes ocorrem antes do nascimento ou nos primeiros anos de vida.
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Autores
Sophia Mendonça é uma jornalista, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+
Ramon de Assis
Pesquisador, Mercadólogo e Copywriter de Belo Horizonte
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