Com uma trama que remete aos clássicos de Agatha Christie, “A Mulher da Cabine 10” é um thriller psicológico que prende a atenção do início ao fim. O filme se passa quase inteiramente dentro de um iate luxuoso. O que intensifica a sensação de claustrofobia e urgência.
A tensão em A Mulher na Cabine 10, suspense da Netflix que remete aos clássicos de Agatha Christie
A história segue uma jornalista que, após presenciar um evento traumático, embarca em uma viagem a convite de um amigo. O que seria uma oportunidade para relaxar se transforma em um pesadelo quando ela afirma ter visto um assassinato no navio. Contudo, não há evidências do crime. E todos os passageiros e tripulantes estão a bordo.
A partir desse ponto, o longa constrói uma tensão palpável. Afinal, você se questiona junto com a protagonista: ela realmente testemunhou um assassinato ou está sofrendo de estresse pós-traumático? Essa incerteza alimenta a narrativa, Assim, mantém o espectador envolvido na busca pela verdade.
A Mulher na Cabine 10 é bom?
Enquanto a jornalista se aprofunda na investigação, o filme se torna uma perseguição cheia de reviravoltas. E, embora o mistério seja resolvido de forma um pouco mais previsível do que nos livros de Agatha Christie, o desfecho é intrigante e bem executado. Sem contar que, com cerca de 1 hora e 30 minutos de duração, a trama se desenvolve rapidamente, sem perder o ritmo. Dessa forma, a obra é um suspense psicológico envolvente e ideal para quem gosta de um bom mistério.
A Mulher na Cabine 10 está disponível na Netflix.
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Avaliação
Selma Sueli Silva é criadora de conteúdo e empreendedora no projeto multimídia Mundo Autista D&I, escritora e radialista. Mestranda em Literatura pela UFPel, é também especialista em Comunicação e Gestão Empresarial (IEC/MG). Além disso, ela atua como editora no site O Mundo Autista (Portal UAI) e é articulista na Revista Autismo (Canal Autismo). Ela também é radialista, tendo trabalhado por 15 anos como produtora e debatedora do programa Rádio Vivo, na Itatiaia. E é autora de livros como “Minha vida de trás pra Frente” (2017), “Camaleônicos” (2019) e “Autismo no Feminino” (2022).
Em 2019, Selma recebeu o prêmio de Boas Práticas do programa da União Europeia Erasmus+. Além dele, ganhou Prêmio Microinfluenciadores Digitais 2023, na categoria PcD. E é membro da UNESCOSOST movimento de sustentabilidade Criativa, desde 2022. Como crítica de cinema, é formada no curso “A Arte do Filme”, do professor Pablo VIllaça. Também é mentora em “Comunicação e Diálogo” para comunicação eficaz e um diálogo construtivo nos Relacionamentos Interpessoais, Sociais, Familiares, Profissionais e Estudantis.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.