A Revista Autismo lançou o segundo capítulo da série “Courtney Love e o Autismo”. O projeto humaniza a figura da roqueira e atriz vencedora de prêmios. Afinal, ela é vocalista da banda Hole e viúva do astro Kurt Cobain. Aliás, a produção é idealizada e escrita por mim – Sophia Mendonça, com edição de Francisco Paiva Jr. e ilustrações por Fernanda Barbi Brock.
O que aconteceu no capítulo 2 da reportagem Courtney Love e o Autismo?
Assim, a segunda parte da reportagem mostra como o autismo afetou o inicio da carreira da artista. Dessa forma, se inicia com a internação de Courtney em um reformatórios aos 14 de idade. E dá sequência ao conteúdo anterior. Afinal, foi durante essa estadia que ela descobriu no rock uma maneira de ser subversiva sem ser criminosa. Isso porque, aos 16, Courtney foi emancipada. O que ocorreu não por lidar bem com a vida. Mas, porque todos os autistas desistiram dela.
Então, a reportagem acompanha o início da carreira de Courtney Love em bandas de vida curta, a dificuldade da mulher em administrar as próprias finanças e o desafio em se firmar como roqueira mulher no cenário da época. Além disso, traz detalhes sobre os primeiros trabalhos dela como atriz. Além de abordar como ela era vista como excêntrica pelos colegas. “Nunca vi uma garota tão cheia de si e tão egocêntrica. Gosto de gente com força e energia, e ela tinha ambas”.
Habilidades Sociais, Courtney Love e o Autismo
O capítulo também aborda a fundação do Hole, quando Courtney ganhou seu primeiro milhão de dólares, e explica como o trabalho em boates LGBT a ajudou a desenvolver habilidades sociais. “Minha ambição é indestrutível, mas posso ser terrivelmente autodestrutiva quando algo me frustra”, observa Courtney Love.
Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.
Atualmente, Sophia é youtuber dos canais “Mundo Autista” e “Filmes Para Sempre“, crítica de cinema no “Portal UAI” e no “Letterboxd” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.