Crítica: No Ritmo do Natal - O Mundo Autista
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Crítica: No Ritmo do Natal

Ótimo elenco e cenas de strip masculino garantem a diversão em No Ritmo do Natal, com Britt Robertson e Chad Michael Murray.

Ótimo elenco e cenas de strip masculino garantem a diversão em No Ritmo do Natal, com Britt Robertson e Chad Michael Murray.

Ótimo elenco e cenas de strip masculino garantem a diversão em No Ritmo do Natal, com Britt Robertson e Chad Michael Murray.

Ótimo elenco e cenas de strip masculino garantem a diversão em No Ritmo do Natal, com Britt Robertson e Chad Michael Murray.

No Ritmo do Natal é o típico filme natalino adorável. Com uma trama simples e um senso de humor suave, o longa-metragem tem direção de Peter Sullivan. Assim, apresenta muitos momentos fofos e engraçados. Além disso, o elenco é sublime e se encaixa perfeitamente no tom de uma produção do estilo.

Dessa forma, não há muito drama. Porém, temas familiares e questões como o etarismo são pinceladas com delicadeza. Assim como a noção de mulheres a frente dos palcos e por trás dos holofotes. Isso talvez encontre inspiração na trajetória da atriz e roteirista Maria Barkoff.

Sobre o que é o filme No Ritmo do Natal (2024), da Netflix?

O local de apresentações dos pais de uma ex-dançarina está prestes a fechar na pequena cidade natal dela. Com isso, ela decide tomar uma atitude ousada para salvar o negócio da família. Assim, ela monta um espetáculo de revista com temática natalina, mas com uma reviravolta: o show será exclusivamente para homens.

À medida que a produção do espetáculo começa, ela lida com os desafios de montar um número grandioso e também com suas próprias inseguranças e dilemas amorosos. Entre ensaios e risadas, ela redescobre o espírito natalino e o verdadeiro significado de comunidade, além de lidar com a possibilidade de um novo romance. No Ritmo do Natal é uma história divertida e envolvente sobre amor, amizade e a magia do Natal, tudo isso embalado por números musicais e um toque de humor irreverente.

Comédia romântica da Netflix No Ritmo do Natal foca na sensualidade masculina

Também, há um quê de ousadia na produção ao explorar a beleza e a sensualidade masculinas de uma forma leve e muito agradável. “Esta não é uma produção de gênero padrão e formatada para os feriados. Estamos fazendo uma obra de dança masculina, então é algo para ficar um pouco quente e incomodado sob a gola, o que é ótimo, mas o romance está lá, as faíscas estão voando, temos algumas ótimas batidas de comédia lá que você vai rir alto“, observou o co- protagonista Chad Michael Murray

Esse aceno para a sensualidade masculina não é tão comum nos filmes estadunidenses, que tendem a ter a sensualidade feminina como chamariz. Sem contar que a escalação de um galã como Chad Michael Murray, que mantém-se notoriamente lindo e charmoso desde os anos 2000, é garantia para o sucesso da fórmula desse fiilme. Em entrevista à Revista People, Murray admitiu que foi assustador assumir o papel no início, mas foi por isso que ele decidiu fazê-lo: “Quando vejo algo e isso me assusta muito, algo em mim diz: ‘Tudo bem, vamos ver o que podemos fazer’. . Vou cair de cara no chão ou me divertir muito fazendo isso.’ Então foi isso que realmente me atraiu.”

Britt Robertson brilha em No Ritmo do Natal, da Netflix

Ele está muito bem acompanhado pela doce e carismática Britt Robertson, que já se provou uma atriz perfeita para comédias românticas e romances dramáticos desde obras como A Primeira Vez e Uma Longa Jornada, nos anos 2010. Ela é uma ótima protagonista, transitando com fluidez entre o humor pastelão e a noção de vulnerabilidade que fortalece o vínculo com a sua personagem.

O filme ainda conta com a ótima Beth Broderick, da clàssica série “Sabrina, a aprendiz de feiticeira” (1996-2003). E, é claro, cenas de dança sexy e bem coreografadas. “É uma linha tênue entre um filme de Natal e strippers e fazer funcionar, certo? Não é a primeira coisa que vem à sua mente quando você pensa em Natal. Então, para nós, era realmente ter certeza de que o tom estava certo“, revelou Murray à revista People. O resultado, como entretenimento, é excelente.

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Avaliação

Avaliação: 3.5 de 5.

Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.

Atualmente, Sophia é youtuber do canal “Mundo Autista”, crítica de cinema no “Portal UAI” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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