Autistas e o poder do hiperfoco: você sabe usar o seu? Confira o reels do canal Mundo Autista, com Sophia Mendonça.
Hoje quero refletir sobre a evolução dos hiperfocos em pessoas autistas. O hiperfoco, aliás, se caracteriza por um interesse intenso e absorvente em um assunto específico. Esta é, por sinal, uma característica comum no autismo.
Então, como eu ilustro em minha própria trajetória, os hiperfocos podem se transformar e se conectar ao longo do tempo. Com isso, revelam um percurso único de aprendizagem e desenvolvimento. Observar e compreender essa evolução pode ser uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento e para a construção de uma vida mais plena.
Ao identificar seus hiperfocos e como eles se relacionam, a pessoa autista pode utilizar esses interesses como guia para suas escolhas profissionais e pessoais. Afinal, hiperfocos podem ser fontes de motivação, criatividade e aprendizado. Dessa dforma, eles podem impulsionar o desenvolvimento de habilidades e talentos.
Então, é essencial que pais, educadores e a própria pessoa autista reconheçam a importância dos hiperfocos e os utilizem como aliados no processo de aprendizagem e inclusão.
Reels: “Autistas e o Poder do Hiperfoco”, com Sophia Mendonça. Canal Mundo Autista, 2024.
Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.
Atualmente, Sophia é youtuber do canal “Mundo Autista”, crítica de cinema no “Portal UAI” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.