Crítica: "Until Dawn - Noite de Terror" (2025) - O Mundo Autista
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Crítica: “Until Dawn – Noite de Terror” (2025)

Until Dawn – Noite de Terror envolve em atmosfera lúdica de exploração e interação. Adaptação do jogo está disponível na HBO MAX.

Until Dawn - Noite de Terror envolve em atmosfera lúdica de exploração e interação. Adaptação do jogo está disponível na HBO MAX.

Until Dawn - Noite de Terror envolve em atmosfera lúdica de exploração e interação. Adaptação do jogo está disponível na HBO MAX.

A maior força de ‘Until Dawn – Noite de Terror’, a adaptação do jogo de videogame homônimo, está na forma como o filme mergulha seus personagens em uma estrutura de jogo. Essa abordagem não só intensifica a experiência de terror slasher, mas também cria a impressão de que estamos assistindo a algo mais original dentro desse subgênero.

Apesar de ser uma ideia promissora, a execução não é tão bem-sucedida. Ao prender os personagens em um loop temporal, o filme acaba se repetindo mais do que o necessário. Além disso, a falta de profundidade dos personagens e o uso pouco criativo da fotografia e da trilha sonora, que seguem uma fórmula engessada de terror, acabam limitando a experiência geral.

Adaptação do jogo Until Dawn está disponível na Max, veja a sinopse

A trama segue Clover (Ella Rubin) e seus quatro amigos em busca de sua irmã Melanie, que desapareceu há um ano. O grupo, que inclui o ex de Clover, Max (Michael Cimino), a amiga Nina (Odessa A’zion), seu namorado Abel (Belmont Cameli) e a garota com poderes psíquicos, Megan (Ji-young Yoo), chega a uma casa misteriosa onde o tempo parece ter parado. Os calendários estão desatualizados e o livro de visitas tem nomes que se repetem. O cenário fica ainda mais estranho com uma ampulheta gigante na parede.

Após uma parada em um posto de gasolina, os fãs do jogo são presenteados com o retorno de Peter Stormare, que no jogo guiava o jogador com perguntas sobre suas escolhas. Aqui, ele interpreta um papel semelhante ao de um “supervisor do caos”. Logo, um palhaço deformado começa a perseguir e matar o grupo, um por um. Mas, logo após a primeira morte, a ampulheta vira e todos voltam ao ponto de partida. Eles ficam presos em um ciclo de morte, em uma noite interminável.

Until Dawn – Noite de Terror envolve em atmosfera lúdica de exploração e interação

O ponto mais divertido de ‘Until Dawn’ é a sensação de exploração e interação, à medida que os personagens investigam pistas. O filme é dirigido com segurança por David F. Sandberg (‘Quando as Luzes se Apagam’) e conta com um elenco eficiente. Essa combinação ajuda a compensar as limitações do filme, entregando uma dose razoável de diversão.

Avaliação

Avaliação: 3 de 5.

Vídeo – “Until Dawn – Noite de Terror”

Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.

Atualmente, Sophia é youtuber do canal “Mundo Autista”, crítica de cinema no “Portal UAI” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça. Além disso, é autora de livros-reportagens como “Neurodivergentes” (2019), “Ikeda” (2020) e “Metamorfoses” (2023). Na ficção, escreveu obras como “Danielle, asperger” (2016) e “A Influenciadora e o Crítico” (2025).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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