Crítica: Imaginário: O Brinquedo Diábólico (2024) - O Mundo Autista
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Crítica: Imaginário: O Brinquedo Diábólico (2024)

Imaginário: O Brinquedo Diabólico é recente filme da Blumhouse. Ironicamente, não exibe qualquer vestígio de imaginação ou suspense.

Imaginário: O Brinquedo Diabólico é recente filme da Blumhouse. Ironicamente, não exibe qualquer vestígio de imaginação ou suspense.Imaginário: O Brinquedo Diabólico é recente filme da Blumhouse. Ironicamente, não exibe qualquer vestígio de imaginação ou suspense.

Imaginário: O Brinquedo Diabólico é recente filme da Blumhouse. Ironicamente, não exibe qualquer vestígio de imaginação ou suspense.

Imaginário: O Brinquedo Diabólico é recente filme da Blumhouse. Ironicamente, não exibe qualquer vestígio de imaginação ou suspense.

Imaginário: O Brinquedo Diabólico é o recente filme da produtora Blumhouse com direção de Jeff Wadlow. Sempre considerei Wadlow um cineasta subestimado. Afinal, se suas obras não conseguem se estabelecer como assustadoras, elas direcionam o foco para uma atmosfera de terror mais lúdica que é quase sempre divertida e envolvente.

Assim, a filmografia dele contém pérolas injustamente massacradas pela crítica como A Ilha da Fantasia (2020) e Verdade ou Desafio?. (2018) Infelizmente, não é o caso desta produção.

Sobre o que é o filme Imaginário: O Brinquedo Diabólico?

No filme, Jessica (DeWanda Wise) retorna com sua família para a casa onde cresceu e criou boas memórias. Porém, quando chegam ao local, sua enteada mais jovem Alice (Pyper Braun) fica apegada a Chauncey, um ursinho de pelúcia que ela encontra no porão. Mas, apesar da interação parecer divertida no início, não demora muito para as coisas ficaram sinistras. Assim, elas descobrem que o amigo imaginário que Jessica deixou para trás é muito real e infeliz por ter sido abandonado.

O longa-metragem de 2024 tem uma trama que evoca temas complexos. Isso ocorre por meio da protagonista, que é uma madrasta que se sente deslocada em seu núcleo familiar e tem como escapismo a própria imaginação como autora de livros infantis. Porém, somente a ideia ou a sugestão não é suficiente para sustentar os 114 minutos de filme. Isso porque os realizadores confiam mais na mera ideia do que seu conceito poderia ser do que no que o filme realmente é.

Crítica do filme Imaginário

Dessa forma, Imaginário: O Brinquedo Diabólico carece de sustos e sangue. E, ao contrário dos trabalhos anteriores do cineasta, sequer compensa isso com momentos divertidos de alívio cômico ou sugestões que mexem com as expectativas da plateia em um caminho mais psicológico. Assim, a execução é extremamente simplista e apela para diálogos expositivos e, ironicamente, não exibe qualquer vestígio de imaginação ou suspense. Essa fraqueza se evidencia do roteiro às interpretações.

Avaliação

Avaliação: 1.5 de 5.

Sophia Mendonça é jornalista e escritora. Também, atua como youtuber do canal “Mundo Autista e é colunista da “Revista Autismo/Canal Autismo“ e do “Portal UAI“. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Assim, em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Já em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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