Disponível na Amazon Prime Video, O Jogo do Amor – Ódio é uma daquelas comédias românticas que parecem não existir mais. Afinal, esta adaptação do best-seller de Sally Thorne sabe como trabalhar o principal ingrediente necessário para o sucesso de uma produção do gênero.
Casal de protagonistas brilha em O Jogo do Amor – Ódio
Isso quer dizer que o sucesso do longa-metragem está diretamente ligado à escalação perfeita do casal de atores protagonistas. Ou seja, não apenas as personalidades artísticas de Lucy Hale e Austin Stowell caem como uma luva nos personagens que interpretam, como eles também exibem uma forte química capaz de transformar uma velha e adorável história em uma experiência memorável.
Dessa forma, o diretor Peter Hutchings mostra inteligência. Isso, ao trabalhar a previsibilidade que paira sobre as comédias românticas de um modo diferente. Esta é uma tarefa árdua. Afinal, é praticamente um pré-requisito de uma obra como essa não frustrar as expectativas do público. Assim, há uma linha tênue entre criar um passatempo inesquecível com elementos já muito revisitados. Ou se perder em inovações que não fazem sentido para o estilo. Ou ainda, criar uma obra sem nenhum atrativo, justamente pela falta de qualquer tentativa de inovação.
O Jogo do Amor – Ódio consegue dar nova roupagem à temática ultrapassada
Porém, além de depositar o foco no talento dos atores, essencial para qualquer comédia romântica, Peter Hutchings é hábil ao conferir uma nova roupagem à produção. Ou seja, o modo como o cineasta e a roteirista Christina Mengert trabalham noções como sensualidade e profissionalismo para abordar um tema que parece tão ultrapassado, a rivalidade entre homens e mulheres, confere um novo frescor ao longa-metragem.
Avaliação
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Autora da Crítica
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
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