Arte e entretenimento

Crítica: Meus Sogros Tão pro Crime (2023)

“Meus Sogros Tão pro Crime” é mais um filme com o selo da produtora Happy Madison, que tem a chancela pelo comediante Adam Sandler. E, embora o ator tenha uma surpreendente legião de fãs no Brasil pelas interpretações cômicas de um homem comum, a maioria dos filmes com ele costuma ser sofrível para muitos. Então, só o nome da Happy Madison nos créditos já é capaz de afugentar muita gente desse longa-metragem da Netflix.

Meus Sogros Tão Pro Crime tem algum potencial cômico

Porém, a produtora conta com algumas pérolas (a exemplo de “Como se Fosse a Primeira Vez”, de longe a melhor produção dela) dentre tantos desastres (“Zohan: O Agente Bom de Corte” merece o destaque negativo). Enfim, “Meus Sogros Tão pro Crime” tem algum potencial, a começar pelo elenco até interessante, que inclui nomes como Pierce Brosnan e Nina Dobrev. Mas, na prática, não consegue se estabelecer nem como diversão escapista.

Neste longa-metragem, um gerente de banco está prestes a se casar com o amor da vida dele. Mas ele vê seu o ser assaltado pelos infames “Ghost Bandits” durante a semana do casamento. Então, acredita que os futuros sogros, que são recém-chegados à cidade, podem ser os líderes da gangue.

Filme revela-se uma comédia sem graça e ultrapassada

Com essa sinopse, “Meus Sogros Tão pro Crime” segue uma fórmula conhecida dos filmes que Adam Sandler protagonizou no começo dos anos 2000, algumas vezes com resultados interessantes. Porém, em vez de nostalgia, o que se sente com essa obra dirigida por Tyler Spindel é um tom de desespero para provocar o riso. Ou seja, ele apela para recursos óbvios e mesmo ultrapassados do humor. Então, o resultado é meia-boca e sem graça. Isso ocorre mesmo com alguns temas contemporâneos que, embora presentes na narrativa, não conseguem evitar a sensação de obra obsoleta.

Avaliação

Avaliação: 1.5 de 5.

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

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