A representação midiática do Autismo na mídia nem sempre ilustra o real. Afinal, a mídia tem o poder de moldar atitudes, crenças e políticas. Com isso, torna essencial que a representação seja precisa, respeitosa e inclusiv. Isso porque ela influencia a percepção pública sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Mas, a correta representação do autismo sem clichês e sem estereótipos prontos (para não dizer “enlatados e prontos para uso”), também é importante para o Autista. Afinal, isso cria legitimidade na informação e promove a visibilidade e representatividade do Autismo. Assim, permite que as pessoas com TEA se vejam como parte de um grupo e não excluídas, à margem da sociedade.
Então, Sophia discursa que há um recorte, muitas vezes uma representação extremamente estereotipada do Autista, como nas séries “The Good Doctor” (2017-2023) e “Atypical” (2017-2021). E sugere que as personagens Autistas no teatro ou na TV sejam representadas por pessoas Autistas. Afinal, isso iria conferir maior naturalidade na interpretação e por consequência a quebra de clichês e estereótipos.
Aliás, a divulgação de informações corretas e a socialização por meio das mídias sociais são fundamentais para a inclusão e o apoio adequado. Então, é importante que a mídia continue a evoluir em sua representação do autismo. Dessa forma, garente-se que as vozes das pessoas com TEA sejam ouvidas e que suas experiências sejam retratadas com autenticidade e respeito.
Ramon de Assis
Pesquisador, Mercadólogo e Copywriter de Belo Horizonte
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