O que achei do primeiro Abracadabra
A amizade como diferencial do filme Abracadabra 2, foi uma boa opção. Eu particularmente não sou muito fã do primeiro Abracadabra, lançado em 1993, mesmo mantendo interesse por filmes que abordam bruxaria. Ainda assim, não há como negar que a produção tornou-se uma opção curiosa de entretenimento familiar. Isso porque a ideia de misturar terror e comédia em uma produção infanto juvenil agradou muita gente.
Apesar da bilheteria discreta, a obra ganhou um status cult após ser revisitada pelo público nos anos seguintes. Sendo assim, não é de se espantar uma sequência nessa fase nostálgica do cinema, que tem valorizado e reimaginado os clássicos, mesmo aqueles mais próximos ao contemporâneo.
Os diferenciais de Abracadabra 2
Esta continuação, lançada 29 anos depois, consegue de fato superar o original. Mesmo os elementos aqui sendo os mesmos, há algumas sutilezas na maneira como eles são delineados. Assim, o foco está muito mais na amizade do que em relações familiares. Além disso, há bons momentos voltados para o choque de gerações. Este tema provoca um estranhamento divertido.
Outro diferencial desta produção para a obra de 1993 é a direção de Anne Fletcher. A cineasta tem muita experiência com produções inofensivas e despretensiosas, de “A Proposta” e “Vestida para Casar”. Cativar pelo uso bem calculado do humor é algo que ela sabe fazer com resultados geralmente agradáveis. A diretora consegue trabalhar a nostalgia gostosa sem cair no lugar de repetição.
Elenco dispensa etarismo
O trio de atrizes principais, capitaneado por Bette Middler, também está em estado de graça. De modo que este se torne um filme mais doce e menos excêntrico do que a produção de 1993. Sem contar que é sempre bom ver um elenco feminino afinado dispensando estigmas etaristas ou sexistas.
Avaliação
Trailer do Filme Abracadabra 2
Texto da YouTuber e mestre em Comunicação Social Sophia Mendonça
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.