Crítica: O Retorno de Mary Poppins (2018) - O Mundo Autista
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Crítica: O Retorno de Mary Poppins (2018)

O Retorno de Mary Poppins é mais uma bela parceria entre a Disney e o cineasta Rob Marshall. Este é um musical nostálgico e cativante.

O Retorno de Mary Poppins é mais uma bela parceria entre a Disney e o cineasta Rob Marshall. Este é um musical nostálgico e cativante.

O Retorno de Mary Poppins é mais uma bela parceria entre a Disney e o cineasta Rob Marshall. Este é um musical nostálgico e cativante.

“O Retorno de Mary Poppins” é um filme que resgata a magia lúdica e com um quê de ingenuidade presente nos musicais tão aclamados dos anos 60. Com isso, trata-se de uma produção tão charmosa e artisticamente bem realizada que fica difícil não se entregar à obra.

O Retorno de Mary Poppins é mais uma bela parceria entre a Disney e o cineasta Rob Marshall

Assim, em uma Londres abalada pela Grande Depressão, Mary Poppins (Emily Blunt) desce dos céus novamente com seu fiel amigo Jack (Lin-Manuel Miranda) para ajudar Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer). Eles são agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. Já as crianças Annabel (Pixie Davies), Georgie (Joel Dawson) e John (Nathanael Saleh) vivem com os pais na mesma casa de 24 anos atrás. Elas precisam da babá enigmática e o acendedor de lampiões otimista para trazer alegria e magia de volta para suas vidas.

Este filme tem direção de Rob Marshall, do vencedor do Oscar “Chicago” (2003), e que na Disney dirigiu “Caminhos da Floresta” (2014) e “A Pequena Sereia (2023). Aqui, mais uma vez ele mostra talento como cineasta e coreógrafo. Afinal, essas são funções que acumula em “O Retorno de Mary Poppins”. Com isso, as cenas de dança são deliciosas. Ainda mais quando misturadas com uma animação em 2D singela. Porém, simultaneamente bela e mágica. Dessa forma, a obra é capaz de provocar nostalgia por um tempo em que as grandes produções eram bem diferentes e por vezes até mais criativas do que se costuma observar hoje.

Musical recente de Mary Poppins é nostálgico e cativante

Além disso, Emily Blunt está ótima no papel principal. Ela cumpre a difícil missão de estabelecer uma identidade para a personagem que já foi imortalizada por Julie Andrews em 1964. Também, o restante do elenco, incluindo as crianças, tem carisma, química e naturalidade. E claro, vale destacar positivamente as participações especiais de Colin Firth, Meryl Streep e Dick Van Dyke, que também esteve na obra original. Eles engrandecem o filme em suas aparições. Meryl Streep, em particular, consegue roubar a cena com poucos minutos de projeção. Ela é, sem dúvida, a atriz de nossa geração.

Também, a obra apresenta figurinos e direção de arte impecáveis. Além disso, evidencia belíssimos efeitos visuais. Assim, “O Retorno de Mary Poppins” tem charme e imaginação suficientes para se tornar um novo clássico.

Avaliação

Avaliação: 4 de 5.

Trailer

O Retorno de Mary Poppins é mais uma bela parceria entre a Disney e o cineasta Rob Marshall. Este é um musical nostálgico e cativante.

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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