Baseado no seriado homônimo exibido entre 1978 e 1984, “A Ilha da Fantasia” é um entretenimento divertido. Mas o filme tem como grande ressalva a maneira como venderam a obra. Ou seja, passando em seus materiais de divulgação a impressão de se tratar de um filme de terror pesado. Aliás, esta obra encontra-se disponível no catálogo da Amazon Prime Video e da HBO Max.
A Ilha da Fantasia é remake de série dos anos 1970
Isto não quer dizer que a produção não traga algum grau de violência e bons sustos. Porém, isto é apenas parte do charme de uma obra light e divertida. Assim, na trama, o proprietário de uma ilha luxuosa convida um grupo de hóspedes para viver suas maiores fantasias de uma forma inesperada.
Dessa forma, A Ilha da Fantasia mescla terror com comédia e aventura, além de uma trama misteriosa que surpreende ao levar a instigantes reviravoltas. Assim, o filme não se propõe a reinventar a roda. Porém, consegue unir todos esses elementos já muito utilizados de uma forma única. Esse ar de inovação ocorre não pelo conteúdo, mas pela forma.
Filme A Ilha da Fantasia é vítima do material de divulgação
Portanto, a obra é capaz de manter o público eletrizado. Mas, graças à direção de Jeff Wadlow jamais se torna excessiva. Aliás, o cineasta já trabalhou com Lucy Hale em outro filme do estilo, o igualmente despretensioso e divertido Verdade ou Desafio?.
Além disso, A Ilha da Fantasia apresenta um bom elenco, cujo destaque é uma performance diferente de tudo que já vimos Lucy Hale fazer. Assim, o filme envolve do começo ao fim e pode inclusive ser revisto sem soar enjoativo. Ademais, para os fãs da série original, há aspectos no roteiro que convidam a reflexões curiosas e uma agradável surpresa final.
Avaliação
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Autora da Crítica
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.