O mundo do autista é o mundo real. Assim, os últimos acontecimentos em Brasília tiveram uma repercussão cruel entre adolescentes e adultos autistas. A pessoa autista precisa de segurança, acreditar que a democracia vai respeitá-lo sempre e garantir seus direitos.
Entretanto neste fim de semana, aquele cidadão de se autointitulava de ‘cidadão de bem’. Um saldo lastimável, inclusive com o furto de iPhones, Macbooks, armas e lentes de fotografia (no valor de R$ 40 mil reais, só uma delas).
O valor total do prejuízo aos cofres públicos está sendo apurado pelos Três Poderes e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), foram destruídas obras de arte, mobiliário, vidraças, equipamentos eletrônicos e diversos outros itens.
E agora? O cérebro neurodivergente constatou que a segurança foi falha, que os responsáveis por ela foram coniventes. Além disso, que a polícia agiu de acordo com interesses menores. Assim, para esse cérebro objetivo e lógico, nossa segurança é falha e vulnerável.
Perceberam? O autista não vive no seu mundo próprio. Ele observa e costuma ser mais detalhista que as pessoas típicas. Ele pode ser sensitivo também. Sentir a apreensão coletiva
que toma conta de nosso país. Que as autoridades, legitimamente eleitas pelo povo, restaurem a ordem em nossa nação.Não aquela ordem do governo passado. Isso mesmo, aquela que se seguissem o caminho do mito conheceriam a ordem, mas ao desviarem, bem…. vocês já sabem. E o progresso? O progresso só é reconhecido por eles se for o progresso para uma elite. Duvidam? Observem, pois, o perfil de quem invadiu as instituições em Brasília. E chequem quem financiou tudo isso.
Aqui, no Mundo Autista, somos fãs do professor @mauricioguilhermesilvajr que nos lembra:
Diálogo é a arte de respeitar (e, portanto, amar) a poética discordante do outro.
Terrorismo é o mal a serviço de quem só se vê nas nódoas de seu espelho anacrônico.
Contra tais narcisos do escárnio – e seus cacos de dignidade –, que se cumpram TODAS as leis.
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