Crítica: Saltburn (2023) - O Mundo Autista
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Crítica: Saltburn (2023)

Saltburn é outra narrativa ambiciosa que mistura suspense complicado e altas doses de humor ácido da diretora de Bela Vingança.

Saltburn é outra narrativa ambiciosa que mistura suspense complicado e altas doses de humor ácido da diretora de Bela Vingança.

Saltburn é outra narrativa ambiciosa que mistura suspense complicado e altas doses de humor ácido da diretora de Bela Vingança.

Depois de ganhar o Oscar pelo magnífico Bela Vingança (2020), a diretora e roteirista Emerald Fennell retorna a essas funções com Saltburn (2023). Assim, esta é outra narrativa ambiciosa que mistura suspense complicado e altas doses de humor ácido.

Porém, no filme anterior a cineasta inovou na representação do machismo estrutural. Já aqui, ela busca utilizar a sua estética singular para seguir a tendência do cinema contemporâneo de análise das elites financeiras.

Novo filme da diretora de Bela Vingança

Dessa forma, Emerald Fennell junta-se a criadores como Ruben Ostlund (Triângulo da Tristeza) e Mark Mylod (O Menu). Ou seja, ela busca elaborar um olhar crítico capaz de evidenciar que dinheiro e poder não são sinônimos de cultura ou elegância.

Assim, Saltburn revela-se um conto sobre a natureza humana em suas tendências mais mundanas. Isso inclui desde o desejo pelo prazer e a posse até o egoísmo e a superficialidade de objetificar pessoas e experiências.

Então, por meio de diálogos surreais, ambientes luxuosos e reviravoltas cruéis, o filme desconstrói as crenças e expectativas do senso comum de uma maneira deliciosamente divertida e perversamente incômoda.

O protagonista do filme Salturbn e a autoimagem

O filme é protagonizado por Barry Keoghan, que oferece um desempenho perturbador como o jovem que transforma a possibilidade de uma paixão em um reforço para a glorificação da própria autoimagem.

Ele está muito bem acompanhado por Jacob Elordi, que é hábil ao trabalhar noções de carência, ameaça e sedução. Além disso, o elenco de coadjuvantes inclui desempenhos marcantes de Rosamund Pike, Carey Mulligan e Richard E. Grant.

Avaliação

Avaliação: 4 de 5.
Autismo e mães narcisistas não é regra. Por que não devemos romantizar nem banalizar o papel de mãe? Texto de Sophia Mendonça.

Autora

Sophia Mendonça é uma jornalista, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Welington
Welington
3 meses atrás

Esse filme é muito ruim

Mauricio.
Reply to  Welington
3 meses atrás

Amém.