Crítica: Podres de Ricos (2018) - O Mundo Autista
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Crítica: Podres de Ricos (2018)

Podres de Ricos é comédia romântica representativa e divertida. Choque entre culturas e estilos de interpretações fortalecem o filme.

Podres de Ricos é comédia romântica representativa e divertida. Choque entre culturas e estilos de interpretações fortalecem o filme.

Podres de Ricos é comédia romântica representativa e divertida. Choque entre culturas e estilos de interpretações fortalecem o filme.

“Podres de Ricos” é uma comédia romântica de 2018 que conquistou uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Filme dos gêneros musical ou comédia. Dessa forma, trata-se de uma produção muito bem amarrada e com boas sacadas do visual às interpretações.

Podres de Ricos é comédia romântica representativa e divertida

Rachel Chu (Constance Wu) é uma professora de economia nos EUA e namora com Nick Young (Henry Golding) há algum tempo. Mas, quando Nick convida Rachel para ir ao casamento do melhor amigo, em Singapura, ele esquece de avisar à namorada que, como herdeiro de uma fortuna, ele é um dos solteiros mais cobiçados do local. Com isso, coloca Rachel na mira de outras candidatas e da mãe de Nick, que desaprova o namoro.

Em um primeiro momento, o que chama a atenção positivamente em “Podres de Ricos” é a representatividade da obra que traz. Afinal, pela primeira vez em muito tempo numa produção estadunidense, temos um elenco todo asiático. Isso é um grande pró do filme em uma época na qual as grandes produções vem sendo criticadas por “ocidentalizar” os personagens.

Choque entre culturas e estilos de interpretações fortalecem o filme

Assim, o diretor John M. Chu utiliza-se do choque de cultura entre ocidente e oriente para criar um ambiente divertido, em que as pequenas excentricidades dos personagens são capazes de gerar risadas. Nesse aspecto, “Podres de Ricos” é beneficiado por um elenco heterogêneo nas composições. Ou seja, cada ator de relevância para a trama consegue deixar sua marca quando aparece. Então, não há ninguém mal aproveitado. Isso é um alívio para um filme com elenco tão expressivo. Também, o cineasta acerta ao utilizar elementos visuais que modernizam o filme sem serem apelativos ou destoantes.

Além disso, o filme com participação divertida de Awkwafina como a melhor amiga de Rachel Chu e uma presença marcante de Michelle Yeoh, que se tornou a primeira asiática e segunda mulher não-branca a vencer o Oscar de Melhor Atriz em 2023, por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo“. Então, no papel da mãe do interesse romântico da protagonista, ela acaba por simbolizar a tradição em detrimento da busca pelos sonhos. E faz isso sem antipatizar por completo a personagem.

Enfim, o elenco é chefiado por Constance Wu, que cria uma heroína forte ao invés de optar por transformar a personagem central em uma versão moderna de princesas de contos de fadas. Por esse desempenho, ela concorreu ao Globo de Ouro 2019 na categoria Melhor Atriz de Comédia ou Musical por sua interpretação.

Avaliação

Avaliação: 3.5 de 5.

Trailer

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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