Arte e entretenimento

Crítica: Instinto Selvagem (1992)

Apenas a leitura da sinopse de Instinto Selvagem, clássico policial de 1992, não oferece a ideia da complexidade que o filme traz em sua concepção. Isso porque na trama, o policial Nick Curran (Michael Douglas) fica fortemente atraído por Catherine Tramell (Sharon Stone). Ela é a principal suspeita de um assassinato. E mesmo consciente dos riscos que corre, Nick se expõe cada vez mais. Isso ocorre mesmo quando novas mortes ocorrem.

Instinto Selvagem é terror de vanguarda com suspense policial

Com essa premissa, Instinto Selvagem é produção de vanguarda na abordagem do poder feminino dentro do terror e suspense. Assim, trata-se de um neo-noir que busca inspiração nos clássicos. Mas, ao mesmo tempo, consegue subverter as lógicas presentes nas fontes das quais bebeu.

Sharon Stone se destaca em mais uma obra sui generis de Paul Verhoeven

Dessa forma, Instinto Selvagem revela-se uma obra instigante e muito bem realizada. Além disso, oferece excelentes interpretações de todo o elenco, principalmente Sharon Stone e Jeanne Tripplehorn. Com isso, o diretor Paul Verhoeven, do igualmente singular Tropas Estelares, sabe jogar com a ambiguidade dos personagens e a curiosidade do público ao seu favor.

Avaliação

Avaliação: 4.5 de 5.

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

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