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Conheça a trajetória de sete mulheres autistas famosas

Victor Mendonça

Neste mês em que se comemora o Dia da Mulher, confira a lista destas sete mulheres autistas que cresceram e apareceram.

As manifestações do autismo no feminino, principalmente no que tange a quadros mais sutis, é tema complexa que vem ganhando destaque apenas recentemente, e já foi assunto de reportagem do MUNDO AUTISTA.

Dados antigos afirmavam que o Transtorno do Espectro Autista atingia uma mulher a cada dez homens, enquanto um recente estudo em meta-análise afirma que tal proporção é, na verdade, de 3 para 1. E de acordo com alguns pesquisadores essa proporção pode ser ainda menor, por causa das capacidades neurológicas e socialmente aprendidas que tornam a manifestação do autismo mais leve em mulheres, o que faz com que o subdiagnóstico neste grupo ainda seja um fator preocupante.

Neste mês em que se comemora o Dia da Mulher, a exemplo da matéria que fizemos com cinco autistas famosos, incluindo o consagrado ator Anthony Hopkins, que concorreu ao Oscar este ano e foi diagnosticado na Terceira Idade (leia mais aqui), leia a lista destas sete mulheres autistas que cresceram e apareceram.

Confira:

  1. Daryl Hannah: A atriz de Hollywood que participou de diversos filmes clássicos como “Blade Runner”, “Wall Street” e “Splash: Uma Sereia em Minha Vida”, além da cinessérie “Kill Bill”, foi diagnosticada como autista aos três anos de idade. Ela brinca ao dizer que não ouviu os médicos que sugeriram que levasse uma vida tranquila após a recusa da mãe em interná-la, e fala abertamente sobre os desafios que enfrentou em sua infância e carreira. Recentemente, teve um papel-chave na aclamada série “Sense 8”, da Netflix, e atua em diversos filmes.
  2. Temple Grandin: A pesquisadora e escritora estadunidense, que teve a vida retratada em filme premiado e já foi até selecionada como uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME, se tornou um símbolo sobre autismo após uma infância não oralizada. PhD em Zootecnia e professora da Universidade do Colorado, ela revolucionou as práticas do setor onde atua, a zootecnia.
  3. Courtney Love: A viúva de Kurt Cobain, e vocalista da banda de rock alternativo Hole, é cantora, compositora, pintora, multi-instrumentista e atriz premiada e aclamada, especialmente por seu desempenho no filme “O Povo Contra Larry Flyint”. Diagnosticada como autista aos nove anos de idade, ela foi premiada neste ano como uma das cantoras mais influentes dos últimos 30 anos. Leia mais sobre a trajetória de Courtney Love aqui.
  4. Nina Marker: A modelo dinamarquesa de 21 anos usou sua posição para falar francamente sobre o que envolve a modelagem com autismo. Ela foi diagnosticada aos 15 anos, depois de apresentar muitos desafios na escola e na vida pessoal. Atualmente ela trabalha para Stella McCartney e Chane
  5. Susan Boyle: É autista a cantora escocesa que abalou o mundo depois de sua incrível apresentação musical no Britain’s Got Talent, além de lançar o álbum de estreia mais vendido de todos os tempos no Reino Unido. Boyle foi diagnosticada na idade adulta, em 2012, o que significou um alívio para ela, que afirmou que o laudo “explica muita coisa”.
  6. Heather Kuzmich: A modelo de 33 anos participou do reality show “America’s Next Top Model” em 2007 e, mesmo tendo sido alvo de bullying de outras competidoras, tornou-se a queridinha do público e foi muito elogiada pelos jurados por suas habilidades como modelo fotográfica. Após finalizar a edição em quarto lugar, Heather recebeu significativa atenção da mídia. Ela seguiu em uma bem-sucedida carreira como modelo, ao assinar um contrato com a Elite Model Management e aparecer em revistas como a People.
  7. Greta Thunberg: A estudante e ativista sueca de 17 anos foi diagnosticada com autismo e é um dos principais nomes falados nos meios de comunicação na atualidade. Ela já ganhou diversos prêmios e honrarias, é a pessoa mais jovem a ser eleita personalidade do ano pela revista TIME e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz duas vezes consecutivas (em 2019 e 2020).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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