A Morte do Demônio: A Ascensão mantém o vigor da franquia idealizada por Sam Raimi. Isso porque, ao mesmo tempo em que referencia com eficácia o original, o cineasta Lee Cronin confere à obra um olhar mais próximo ao horror contemporâneo. Portanto, este novo capítulo tem um aspecto sensorial mais sombrio, que é capaz de dialogar com medos da plateia.
A Morte do Demônio – A Ascenção é novo capítulo da franquia Evil Dead
No filme, Beth (Lily Sullivan) vai até Los Angeles para visitar sua irmã mais velha, Ellie (Alyssa Sutherland), que mora com os três filhos em um pequeno apartamento. Essa seria a oportunidade para uma reaproximação entre as irmãs. Porém, o reencontro toma um rumo macabro quando elas encontram um livro antigo que dá vida a demônios possuidores de carne. Então, elas se vêem a enfrentar uma versão aterrorizante da família para lutar pela sobrevivência.
Filme trabalha relação entre medos concretos, terror e humor
Este filme muda a localização de um grupo de amigos em uma cabana na floresta para uma família que vive em um prédio de apartamentos decadente no centro de Los Angeles. Com isso, a obra abre espaço para abordar aspectos do medo vindos de relações familiares em meio a tanta violência. Além disso, as interpretações são perturbadoras e convincentes.
Outro aspecto interessante é a habilidade de Lee Cronin de não perder de vista aspectos importantes da relação entre terror e comédia. Ou seja, o cineasta trabalha a nojeira e o exagero de modo a provocar sensações ambíguas na plateia. Assim, o filme consegue assustar e provocar gargalhadas com forte intensidade.
Avaliação
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Autora da Crítica
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
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