Disponível no Amazon Prime Video, “X – A Marca da Morte” é um filme de terror divertido. Mas, mais do que isso, é uma obra que consegue trazer às telas o vigor do cinema independente. Aliás, é esta qualidade que torna a obra dirigida pelo cineasta Ti West uma produção admirável.
Porém, há um forte revés em todo este clima de nostalgia. Ou seja, mesmo com vários bons momentos, este longa-metragem não se aproxima da mesma força dos filmes que ele referencia com tanto carinho. Este problema ocorre porque West parece subestimar todo o contexto onde amarra as citações.
Mesmo assim, o diretor exibe o potencial de ser um novo mestre do horror. Assim, ele conduz o filme sob uma atmosfera que evidencia o baixo orçamento tanto da própria obra, quanto do tom presente no teor metalinguístico do longa-metragem. Esta característica pode ser encontrada na fotografia e na direção do elenco, que tem dentre os personagens fictícios estrelas de filmes pornô.
No mais, o filme oscila entre a emoção dos grandes filmes de terror e a sugestão de trabalhar temas mais densos, os quais costumam emergir de maneira metafórica nas melhores obras do estilo. Porém, essas noções aqui aparecem de maneira superficial, o que é uma pena, considerando a força temática de um filme que pretende discutir a libido e a mercantilização da beleza, além de abordar de maneira desconfortável o fanatismo religioso.
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
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