Professoras da UFMG organizam dia de vacinação contra Covid-19 na UFMG. Aliás, o que motivou a ação foi o desejo de facilitar e humanizar a vacinação de crianças dentro do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Assim, UFMG tem dia de vacinação para crianças autistas, confira:
Como vai funcionar o Vacina Bem
O evento terá o acolhimento para as famílias e crianças. Quer dizer, haverá orientação visual e sensorial sobre vacinação. Assim, além da vacina, haverá atividades lúdicas de integração sensorial e brinquedos. Tudo isso, para permitir que crianças autistas tenham uma experiência positiva com a vacinação. A ideia é reduzir a ansiedade e melhorar o bem estar. Aliás, a ação permite o aumento na interação social. E mais, o aumento nas habilidades de comunicação, redução de barreiras comportamentais e diminuição do estresse.
Durante a ação, alunos dos cursos de Enfermagem, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fisioterapia e Educação Física vão atuar para um atendimento humanizado de todos os presentes.
UFMG tem dia de vacinação para crianças autistas, mas é preciso se inscrever
Há limite de vagas. Então, faça, agora, seu cadastro prévio. Essa oportunidade termina no dia 6 de fevereiro. Por isso, Clique aqui para se cadastrar. E lembre-se:
Importância da vacinação para as crianças com autismo
Crianças dentro do espectro autista não representam grupo de risco para a pandemia. Muitas delas são, inclusive assintomáticas. Entretanto, os efeitos da Covid-19 aparecem. Ou seja, a doença afeta tanto a criança quanto a família. Por exemplo, com a mudança de rotina. Situações como a falta de ambientes adequados para educação e desenvolvimento. Tudo isso, desencadeia alterações de humor e podem piorar sintomas. Outro ponto importante é que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o impacto da alteração de rotina, com o distanciamento social, afeta o sono de crianças autistas. E afeta mais do que em crianças neurotípicas.
Além disso, por terem sensibilidade sensorial diferenciada, essas crianças podem estar mais sujeitas à contaminação. Ou seja, no caso de colocar coisas na boca, encostar em objetos contaminados, não higienizar as mãos corretamente, entre outros. Pessoas autistas, em geral, têm dificuldades de usar os equipamentos de proteção individual (EPIs). Além da dificuldade de manter o distanciamento social exigido pela crise sanitária. Dessa forma, elas se tornam ainda mais vulneráveis ao contágio pelo novo coronavírus.
Onde as crianças vão se vacinar
O local escolhido foi o Laboratório de Integração Sensorial (LAIS), na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, no campus Pampulha. O Vacina Bem é uma iniciativa do Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (PRAIA). As professoras Ana Amélia Cardoso, do Departamento de Terapia Ocupacional da EEFFTO e Maria Luísa Nogueira, do Departamento de Psicologia da FAFICH são as coordenadoras.
Aliás, a ideia trouxe a parceria com o Programa Primeira Infância Plena e o projeto de extensão do Polo de vacinação contra Covid-19 da Escola de Enfermagem. Ambos coordenados pelas professoras Delma Aurélia da Silva Simão e Sheila Aparecida Ferreira Lachtim, respectivamente. Elas são do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EEUFMG. Todas as informações acima foram dadas pelas organizadoras.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.