Sophia Mendonça (Belo Horizonte, 06 de Fevereiro de 1997) é uma influenciadora, escritora e desenvolvedora brasileira. Ela é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Dessa forma, Sophia recebeu diversos prêmios ao longo da carreira.
Isso inclui um Grande Colar do Mérito Legislativo de Belo Horizonte (2016), um Special Tribute do programa da União Europeia Erasmus+ (2019) e duas certificações de louvor acadêmico, pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (2019 e 2022). Sophia também ganhou um Prêmio de Influenciadores Digitais do Portal da Comunicação (2023) e uma moção congratulatória da Câmara de Divinópolis (2019).
Assim, Sophia Mendonça tornou-se conhecida como uma das primeiras criadoras do Brasil a produzir conteúdo protagonizado por autistas. Com isso, estreou na literatura com o livro de ensaios Outro Olhar (2015), cuja primeira tiragem esgotou-se em dois dias. No mesmo ano, lançou junto à mãe e também mulher autista Selma Sueli Silva o canal do YouTube Mundo Autista (2015-presente), que se tornou o canal de autistas mais duradouro do YouTube brasileiro.
Além disso, Sophia seguiu carreira como romancista e escreveu obras como Danielle, Asperger (2016), Entre Fadas e Bruxos (2019) e Nem Tudo é o que Parece (2023). Também, ela continuou a focar em textos ensaísticos. Dessa forma, tornou-se pesquisadora em torno de autismo e neurodiversidade, acessibilidades afetiva e amorosa, questões de gênero, etnografia virtual, comunicação por mídias sociais digitais e narrativas de vida.
Então, Sophia Mendonça lançou livros como Dez Anos Depois (2018), Expressão Criadora (2020), Autismo no Feminino (2022) e Autismos (2023). Também, tornou-se biográfa do filósofo Daisaku Ikeda em Ikeda (2020). Já pelos livros Neurodivergentes (2019) e Metamorfoses (2023), ela recebeu louvor acadêmico pelo UniBH e a UFMG, respectivamente.
“Outro Olhar – Reflexões de um Autista” (2015) imprime a sinceridade, a sensibilidade e a constante preocupação com dicas preciosas sobre a experiência diária. Com isso, Sophia Mendonça refaz o próprio caminho, que matiza com a crítica.
Dessa forma, a autora afirma que os obstáculos podem ser superados e o que o amor familiar e o afeto social são a panaceia para um mundo tão especial: o de todos nós.
“Danielle, Asperger” (2016) foi escrito por Sophia Mendonça aos 14 anos de idade. Em um momento de crise, ela se desfez do texto original, que a mãe resolveu salvar, até que a filha mudasse de ideia. Então, Danielle é uma autista diante dos problemas marcantes da adolescência. E entre uma crise e outra, ela supera, com bom humor e aguda ironia, os obstáculos cotidianos.
Sophia Mendonça idealizou e imprimiu a personagem com segurança e ousadia. Assim, reafirmou o talento como escritora ao bem compreender e traduzir o mundo dos jovens. Isso porque, com peculiar sensibilidade, ela oferece momentos de alegria, tensão, reflexão e surpresas. Tudo isso exalta, como nos melhores romances, a vida tão especial de todos nós.
“Dez Anos Depois” (2018) celebra o trabalho e a evolução, com autoria de Sophia Mendonça e Selma Sueli Silva. Então, mais que uma coletânea, é uma prova impressa da vivência de grandes desafios a partir da comunicação social, que é o maior problema dos autistas.
Com isso, a edição não se submete a cronologias. Assim, privilegia especificidades temáticas que a elevem além das fronteiras do autismo. Dessa forma, vai ao encontro de todos os leitores e à análise dos doutores e especialistas.
Neurodivergentes (2019), de Sophia Mendonça, é consequente da trajetória emocionante desta jovem acostumada a ser aplaudida de pé em suas palestras. Isso ocorre graças ao esforço que a fez superar, com inteligência e talento raros, um dos maiores obstáculos dos autistas: a comunicação social. Então, naa apresentação deste livro, o professor e jornalista Maurício Guilherme Silva Jr. registra que o leitor ‘ouvirá’ a voz de uma dos mais lúcidas ativistas da atualidade.
É que, além de grande estudiosa das nuances do TEA, a jovem escritora e jornalista Sophia Mendonça carrega, nas mãos e no peito, o signo da liberdade. Ou seja, nos escritos, reportagens, entrevistas, análises e poemas dela, bailam, orgulhosas e perenes, as chamas da ética, as rosas da humanidade, as incandescências do amor. Além disso, o livro conta com introdução da psiquiatra e pediatra Raquel Del Monde, que é uma das maiores autoridades em autismo no Brasil.
Entre Fadas e Bruxos (2019) é o quinto livro da jovem e premiada escritora e jornalista Sophia Mendonça. Dessa forma, ele leva à reflexão sobre a importância da diversidade por meio de uma divertida fantasia. Isso porque, com espírito crítico e em sintonia com os problemas contemporâneos, Sophia conta a história de um reino dividido entre fadas e bruxos. Este lucal tem conflitos como marca. Portanto, é importante manter a rainha das fadas e o grande rei bruxo unidos em uma aliança. Mas uma descoberta pode pôr fim à paz no Reino: seria a líder das fadas também uma bruxa?
“Ikeda – Um século de humanismo” (2020) registra a visão de Sophia Mendonça sobre a trajetória do filósofo, escritor, educador e fotógrafo Daisaku Ikeda. Ele é um grande líder budista e um dos expoentes pacifistas em atividade. Então, a autora escreve que a figura de Daisaku Ikeda sempre lhe fascinou. Isso porque, ávida leitora em busca de conhecimento, desde muito nova ela via neste japonês um homem de vanguarda com respostas concretas às questões humanas. Tudo isso sob uma sólida argumentação. Assim, com o tempo, ela se tornou discípula.
Já no prefácio, a jornalista e escritora Vera Golik registra que, em seis capítulos muito bem estruturados e fundamentados, a narrativa nos leva a uma viagem pelo tempo. Com isso, ela acompanha a história do budismo de Nichiren Daishonin e de Daisaku Ikeda. Além isso, destaca paralelos pertinentes com a produção dos maiores pensadores de todas as épocas. Assim, por meioo de linguagem clara e dinâmica, conduz a uma leitura fluida e instigante que provoca a reflexão e permite perceber toda a força, atualidade e abrangência do pensamento de Ikeda.
“Expressão Criadora” (2020), de Sophia Mendonça e Raquel Romano, traz abordagens relacionadas ao universo da educação humana, seja formal ou informal. Dessa forma, a obra focaliza a importância da memória afetiva, da ludicidade, do estímulo ao pensar criativo e à percepção dos fenômenos e circunstâncias da vida.
Com isso, em uma perspectiva humanista, o livro aponta para a construção de identidades saudáveis, pessoas felizes e a revitalização dos processos socioeducativos.
“Autismo no Feminino – A Voz da Mulher Autista” (2022) tem organização de Sophia Mendonça e Selma Sueli Silva. Dessa forma, as autoras tiveram como mote a pergunta: “O que você pensa que a sociedade precisa saber sobre autismo no feminino?”. É que, por muito tempo, a mulher foi ignorada nos estudos sobre o autismo. Agora, muitas estão saindo da invisibilidade para levar o assunto às redes sociais e à academia. Com isso, promovem palestras, pesquisas, criam empresas para difundir informações confiáveis.
Esse ativismo é consequência da constatação da falta de conhecimento e até da distorção sobre as características do autismo no feminino. Afinal, todas elas passaram por experiências cruéis rumo ao diagnóstico. Dessa forma, o livro apresenta treze capítulos. Todos eles são escritos por mulheres autistas. Assim, a obra mescla artigos científicos e experiências.
“Metamorfoses – Autismo e Diversidade de Gênero” (2023), de Sophia Mendonça, constrói diálogos afetivos entre as experiências da autora, que é mulher transexual, autista, ativista e produtora de conteúdo sobre autismo, com postagens públicas de autistas transgêneros no Twitter. Afinal, a incongruência de gênero é 7.59 vezes mais comum em autistas do que na população em geral. Porém, as discussões sobre autismo são arraigadas a controvérsias sobre gênero, sexualidade e autonomia.
Então, por meio de uma perspectiva afetiva de pesquisa, a obra discute sobre os modelos médico e social da deficiência e como se articulam com as narrativas sobre neurodiversidade. Além disso, ela reflete sobre como as narrativas que emergem das características da pessoa autista, como hiperfoco e disfunções sensoriais, conversam com as questões de gênero. Também, dialoga a experiência singular de Sophia com debates mais amplos e coletivos sobre autismo e transgeneridade.
Autismos (2023), de Sophia Mendonça e Selma Sueli Silva acompanha a trajetória de mãe e filha autistas por meio de uma perspectiva afetiva de pesquisa. Dessa forma, a obra dialoga as experiências singulares das autoras com debates científicos sobre o tema. Afinal, oautista é um ser humano com o olhar diferente. Dessa forma, apresenta um potencial imenso a ser trabalhado e um coração cheio de amor que precisa ser amado e cuidado. Assim, o livro traz as diferenças do que é ser um bebê com dificuldades relacionadas ao autismo. Ou seja, quais são os desafios durante o crescimento, os entraves relacionados à comunicação, ao comportamento e à interação social. E dessa forma, mostra que o autismo é um espectro. Isso porque cada pessoa manifesta as características de uma forma diferente da outra.
Além disso, somos do tamanho de nossa linguagem. Afinal, é ela que confere sentido a todos os fenômenos e acontecimentos e antecede a existência de cada um de nós. Porém, o autismo veio para dar uma mexida nesse paradigma. Isso ocorre embora ele seja facilmente aplicável à maioria das pessoas. Tudo isso nos leva ao seguinte questionamento: como trazer ao mundo da linguagem essas pessoas que têm vasto universo interior, mas dificuldades variadas e, por vezes, severas em se comunicar, tanto no âmbito verbal como no não verbal?
“Nem Tudo é o que Parece” (2023) é um romance de Sophia Mendonça e Selma Sueli Silva. Assim, a obra segue Antonela, que é uma mulher metódica, após a realização do sonho do casamento e do nascimento do primeiro filho, Benjamin.
Porém, uma série de acontecimentos pavorosos colocam o menino contra a mãe. Dessa forma, a obra acompanhará a jornada de Antonela para compreender o que se passa com Benjamin enquanto ela se sente cada vez mais solitária.
Enfeitiçados parte de uma premissa inovadora e tematicamente relevante. O filme traz uma metáfora para…
Sophia Mendonça resenha o especial de Natal A Nonsense Christmas with Sabrina Carpenter, com esquetes…
O autismo na série Geek Girl, uma adaptação da Netflix para os livros de Holly…
Os Fantasmas Ainda se Divertem funciona bem como uma fan service ancorada na nostalgia relacionada…
Ainda Estou Aqui, com Fernanda Torres, recebeu duas indicações ao Globo de Ouro e está…
Entrevista sobre autismo em adultos e na mulher adulta, com Sophia Mendonça, é divulgada pela…