Qual médico procurar para diagnóstico de autismo? Afinal, a avaliação diagnóstica é um processo complexo e pode ter variáveis.
Qual médico procurar para diagnóstico de autismo? Afinal, há muitos questionamentos sobre qual médico especialista se deve procurar para ter um diagnóstico de Autismo (TEA). Ou não, mas, de forma mais assertiva.
Aliás, o diagnóstico do Autismo é um processo complexo que envolve a observação do comportamento do paciente. E a análise de informações coletadas com as pessoas que convivem com ele. Este processo é delicado. Por isso, é necessário ser realizado por profissionais capacitados.
Os profissionais recomendados para o diagnóstico variam com a idade do paciente. No caso de crianças e adolescentes, as famílias devem buscar atendimento com um neurologista pediátrico (neuropediatra/neurologista infantil) e um psiquiatra infantil. Já os adultos podem se consultar com um psicólogo. Ele vai identificar os sintomas e fazer uma avaliação inicial com base em observação, entrevistas e análise de histórico, e, assim encaminhando ou não para um psiquiatra.
Por fim, é importante lembrar que o diagnóstico do TEA é apenas clínico. Ou seja, não há exame laboratorial ou de imagem que confirme o distúrbio. Portanto, a experiência e a especialização dos profissionais envolvidos no diagnóstico são fundamentais para garantir a precisão e a eficácia do processo.
Sophia Mendonça é uma jornalista e escritora. Também, atua como youtuber do canal “Mundo Autista” desde 2015. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
Ramon de Assis é pesquisador, copywriter, escritor e mercadólogo. É um dos colunistas do Blog Mundo Autista no Portal UAI e responsável por alguns textos do canal no YouTube
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Bom dia. Um adulto com sintomas/características do TEA ainda não diagnosticado deverá procurar primeiramente um neurologista ou um psiquiatra e informar sua desconfiança, comorbidades ou prejuízos. A partir daí esse médico neurologista ou psiquiatra encaminhará esse paciente para uma avaliação neuropsicológica. A partir dessa avaliação neuropsicológica, se positiva para o TEA e outros transtornos do neurodesenvolvimento, esse médico prescreverá o melhor tratamento para a pessoa com TEA diagnosticada tardiamente, inclusive se preciso com medicações. NÃO É COMO VOCÊ ESCREVEU: "Já os adultos podem se consultar com um psicólogo. Ele vai identificar os sintomas e fazer uma avaliação inicial com base em observação, entrevistas e análise de histórico, e, assim encaminhando ou não para um psiquiatra". Cerca de 99% das pessoas adultas com autismo ainda não diagnosticadas já se encontram em tratamento com psiquiatras desde a adolescência devido aos inúmeros prejuízos causados por não terem tido os suportes necessários na época da primeira infância. Não publiquem informações divergentes com as corretas.