No Dia do Orgulho Autista, conheça e entenda

No Dia do Orgulho Autista, conheça e entenda. Esse é um dia muito importante para todos nós do Mundo Autista – Diversidade & Inclusão. Então, com esse pensamento, eu e Sophia Mendonça elaboramos a Roda de Conversa para discutir sobre o adulto autista. As famílias estão preparadas para essa mudança? Ou continuam tratando os filhos como se fossem anjos e, assim, retardando sua maturidade? Quais os desafios para preparar o filho para enfrentar a fase adulta? Como fica a relação mãe e filho nesta fase? E como é a vida do adulto autista com diagnóstico tardio?

18/06 – Dia do Orgulho Autista, Roda de Conversa

Para que o evento fosse rico na partilha de conhecimentos e, também, no acolhimento definimos um grupo de 12 a 25 pessoas. Desse modo, o lugar foi pensado para o acolhimento e como forma de conservar o clima de um domingo em família. Assim, escolhemos o espaço ArteFlor, na Rua Alumínio, 115, Serra. Lá quem quisesse tomar o café da manhã e, posteriormente, almoçar, poderia fazê-lo.

A advogada Michely Siqueira, Presidente da Comissão PCD, Conselheira Seccional OAB/MG, Defensora das pessoas com deficiência, autistas, doenças raras e em vulnerabilidade social, ficou responsável pelas informações sobre as implicações civis e criminais para o adulto autista, maior de idade.

Sophia Mendonça, desenvolvedora e Mestre em Comunicação destacou três pontos de sua passagem para a fase adulta: Mercado de Trabalho, Relacionamentos Amorosos e Família. Então, foi a minha vez. Eu falei sobre a visão da mãe desse processo e de como eu vivi e vivo esse momento de interação com uma filha autista e adulta.

A artista plástica Luíza Xavier foi a responsável pelo momento lúdico que além do acolhimento, nos trouxe muitas reflexões. Assim, logo após, tivemos o momento rico de perguntas e respostas.

Dia do Orgulho Autista celebra a neurodiversidade

Como está no instagran da dra. Michely:

“A neurodiversidade é uma visão que reconhece e celebra a diversidade natural do funcionamento cerebral humano. Existem diferentes formas de processar informações e interagir com o mundo, indo além do chamado “padrão”.

A presença e a troca com mães e pai de pessoas autistas, autistas adultos e profissionais da área da educação e saúde nos aqueceu o coração e a coragem. Nós, do Mundo Autista já estamos pensando em levar outras informações confiáveis e a troca de conhecimentos e vivências que nos sustentem na construção de aprendizados efetivos e afetivos. Aguardem!