Esse final de semana fui pega de surpresa pelo filme de terror Lenda Urbana. Afinal, o longa-metragem de 1998 conseguiu me envolver com uma premissa curiosa e elementos policiais interessantes. Além disso, a descoberta da pessoa assassina engrandeceu este exemplar do horror adolescente. Assim, fui assistir com algum entusiasmo a continuação, Lenda Urbana 2. Porém, a sequência de 2000 limita-se a uma repetição sem graça da fórmula do original, que por sua vez já era um derivado de Pânico.
Em outras palavras, Lenda Urbana 2 traz a história de uma aluna corajosa que percebe em uma investigação policial. Dessa forma, o filme acompanha os estudantes de cinema Travis e Amy. Porém, o rapaz se mata após receber notas baixas. Já Amy, que está dirigindo um filme de terror como trabalho acadêmico, vê os envolvidos no projeto dela morrerem misteriosamente, um por um.
Ou seja, o que se nota na tela é exatamente a mesma premissa que o original. Mas, enquanto Lenda Urbana conseguia aproveitar as possibilidades que o enredo oferecia, esse aqui só o desgasta. Além disso, a falta de uma ligação mais convincente com os acontecimentos do filme anterior fragilizam essa continuação. Isso porque o retorno de Loretta Devine como a policial parece ser o único elo realmente significativo com o original.
Claro que se tratando de um terror slasher, o sentimento de estarmos acompanhando a mesma história de sempre às vezes é até agradável. Mas, Lenda Urbana 2 não oferece absolutamente nenhum elemento surpresa ocasional, o que é um problema grave para um filme que pretende reutilizar uma velha estratégia. Para piorar, o mistério não faz jus ao antecessor.
Já o elenco faz o que pode com personagens sem carisma ou desenvolvimento adequado. Dessa forma, mesmo bons atores como Jennifer Morrison e Joey Lawrence tem atuações apenas corretas e sem muita personalidade. Porém, mesmo em meio a tantos problemas, a sempre competente atriz Jacinda Barrett é a responsável pelo único bom momento do filme.
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
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