Arte e entretenimento

Crítica do Filme: Guia de Viagem para o Amor

Guia de Viagem para o Amor é a nova comédia romântica da Netflix. Este é um filme totalmente formulaico. Ou seja, trata-se de um diário de viagens com um enredo bem amarrado sobre os opostos que se atraem. Porém, o casal de protagonistas cativa com a doçura das interações sobre eles. Além disso, o charme das locações no Vietnã são um atrativo da obra.

Comédia romântica da Netflix envolve com paisagens

Neste filme, após um rompimento inesperado, a executiva de turismo Amanda (Rachael Leigh Cook) decide iniciar um novo capítulo em sua vida. Assim, ao chegar ao Vietnã, ela quer saber mais sobre a indústria do turismo local. Então, ela e o companheiro de viagem vietnamita Sinh (Scott Ly) decidem se aventurar em um território desconhecido e explorar a vida e o amor fora do comum. Com isso, ela se envolve em uma aventura romântica.

Como pode-se receber pelo enredo, todo o desenrolar da narrativa é muito fácil de se antecipar. Mesmo assim, é um filme espirituoso e comovente. Em parte, isso se deve ao cuidado de se incorporar os locais vietnamitas à narrativa. Aqui, o cineasta Steven K. Suchida trabalha com o diretor de fotografia Jon Keng. Com isso, apresenta muitas tomadas aéreas vibrantes. Esse dinamismo se estende desde as movimentadas ruas da cidade até praias e às colinas verdejantes. Assim, paisagens exuberantes se entrelaçam a tradições culturais.

Casal de protagonistsas se destaca em Guia de Viagem para o Amor

Já a protagonista Rachel Lee Cook faz de Amanda uma heroína fácil de se torcer. Isso por ela ser repleta de força, humor e vulnerabilidade. Enquanto isso, Scott Ly irradia inteligência e ternura. O que ocorre especialmente quando se aprofunda nas camadas mais profundas de Sinh. Porém, o elenco de coadjuvantes é muito mal aproveitado. Afinal, os personagens são pouco desenvolvidos.

Para piorar, o filme tenta trazer toques feministas com uma personagem forte sem muito sucesso. Isso porque acaba reforçando um discurso maior de codependẽncia do que de autonomia. Também, os diálogos expositivos desgastam um pouco a experiência. Ou seja, não há espaço para os espectadores deduzirem nenhum sentimento. Em vez disso, tudo é muito explícito.

Avaliação

Avaliação: 3 de 5.

Trailer

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

Mundo Autista

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  • Achei o filme romântico, verdadeiro, bonito, com diálogo simples de dois jovens heterogêneos que se straem pelo amor sublime, ótimo.

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