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Fórum sobre Diversidades e Direitos Humanos

O Fórum sobre Diversidades e Direitos Humanos agitou as redes sociais, sábado, dia 16 de outubro. O DEPART MINAS – Departamento de Artistas e a DUNI – Divisão de Universitários da BSGI Minas Gerais (Brasil Soka Gakkai Internacional) do Budismo de Nichiren Daishonin promoveram o III Fórum Diversidades e Direitos Humanos. Durante a programação, houve a apresentação de mesas temáticas, intervenções artísticas. E, também, discussão da Proposta de Paz e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Proposta de Paz e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável/ONU

Estamos sinceramente comprometidos em um trabalho conjunto, visando 2030, com pessoas e organizações com os mesmos ideais, a fim de acelerar a concretização dos ODS e construir uma sociedade global de paz e de “valores humanos”.

(Proposta de Paz 2021, Dr. Daisaku Ikeda – presidente da Soka Gakkai Internacional))

Palestrantes

FERNANDA GABRIELA CARNEIRO: Formada em Artes Liberais Internacionais pela Universidade Soka do Japão. Membro associada da Soka Gakkai Internacional desde 1995.

TAIA TOKUSATO: Cursa Licenciatura em Ciências Naturais e trabalha no Instituto Soka Amazônia com Educação Ambiental. Realizou cursos na Carta da Terra sobre a temática de meio ambiente e liderança.

O Fórum foi baseado no estudo da Proposta de Paz do Presidente da SGI Dr. Daisaku Ikeda e dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Dessa maneira, permitiu a escuta das diferentes vozes e corpos que compõem, como sujeitos, a nossa sociedade contemporânea. Acima de tudo, o Forum é, hoje, um permanente espaço de diálogo para a construção de uma sociedade diversa, ampla e respeitosa. Ou seja, uma sociedade onde todos tenham a sua dignidade humana garantida e que “ninguém seja deixado para trás”.

MESA 1 – A cura da Terra no III Fórum Diversidades e Direitos Humanos

Por exemplo, temos o desmatamento na Amazônia, a invasão das terras indígenas, a exploração dos garimpeiros e madeireiros, o uso de agrotóxicos. Acima de tudo, pensar ações com base na Educação Ambiental, Agroecologia e o Movimento dos moradores que sofrem com as barragens em Minas Gerais. Além disso, explicação do princípio budista de Inseparabilidade da Vida e seu Ambiente (esho funi). Afinal, cuidar do meio ambiente é cuidar da “Casa da vida”. Ou seja, aplicar a Educação Soka como criação de valores em tempos de crise.

ODS: 13: Ação contra a mudança global do clima. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.

Palestrantes:

AVELIN BUNIACÁ KAMBIWÁ: Índígena da etnia Kambiwá, socióloga, professora. Atuação na gestão de políticas públicas em gênero e raça. Coordena o Comitê Mineiro de Apoio às Causas indígenas. Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Belo Horizonte.

Ela chamou a atenção para a necessidade de resgate ao convívio sadio com a mãe terra. Reforçou ainda, que a perseguição aos indígenas é um ataque a toda a humanidade.

MAURÍCIO LEONARD: Arquiteto e artista, professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP. Tem interesse pelos intercâmbios entre Agroecologia e desenvolvimento territorial. Atualmente dedica-se à docência e assessoria às comunidades de agricultores familiares e artesãos na cidade de Ouro Preto.

Ele ponderou sobre a necessidade do consumo consciente, e apresentou o projeto vitorioso de implantação do agro ecológico, em contrapartida ao agro negócio. Este último, com o compromisso somente com a exportação. E o primeiro, com a agricultura de subsistência no Brasil.

HUMBERTO CÂMARA: Ator e diretor de teatro, budista, membro da BSGI – Brasil Soka Gakkai Internacional e do DEPART/MG.

Humberto ressaltou princípios da inseparabilidade do homem e meio ambiente (Esho Funi), numa relação sistêmica de interdependência.

MESA 2 – Diversidade de Gênero e Feminismos no III Fórum Diversidades e Direitos Humanos

Pensares não só sobre o avanço da violência contra as mulheres. Mas, também, reflexão sobre a fundamental importância da igualdade de gênero. E, assim, construir uma sociedade justa, solidária, sustentável.

Atenção à pluralidade dar mulher hoje. Sobretudo, é preciso escutar e respeitar as diversas experiências de mulheridades

. Dessa forma, a mesa contou com diversidade de olhares, experiências, dos diversos feminismos, seus desafios e conquistas.

Por exemplo, “O avanço das mulheres e a conquista da igualdade entre mulheres e homens são uma questão de direitos humanos e uma condição para a justiça social e não devem ser encarados isoladamente como uma questão de mulheres. São a única forma de construir uma sociedade sustentável, justa e desenvolvida”. (Proposta de Paz 2020)

ODS 5 – Igualdade de gênero. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas

Palestrantes:

CARLANDRÉIA RIBEIRO: Arte-educadora, fundadora o grupo de atuação e pesquisa Circo Teatro Olho da Rua junto ao ator Jacó Nascimento – 1988. Desenvolve trabalhos culturais como atriz, produtora, contadora de histórias e é uma das coordenadoras do FAN – Festival de Arte Negra de Belo Horizonte.

Carlandréia ressaltou a necessidade da ‘oxunização’ da humanidade. Oxum é a rainha das águas doces dos rios e das cachoeiras. Aliás, Oxum é a mãe que chora junto. É orixá dos sentimentos. Aliás, da generosidade, da capacidade de gerar frutos de várias formas.

PEDRINA GOMES: Assistente Social. Especialista em Política Pública e Gênero pela CLACSO. Coordenação nacional do Movimento de Mulheres Olga Benário. Coordenação da Casa de Referência da Mulher Tina Martins.

Pedrina enfatizou sobre os números da violência contra a mulher. Apontou soluções. Mas reconheceu ainda, um machismo estrutural em nossa sociedade.

Identidade de Gênero no Fórum sobre Diversidades e Direitos Humanos

SOPHIA MENDONÇA: Jornalista, mulher trans, autista, escritora, apresentadora e mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É integrante do Afetos, grupo de pesquisa em Comunicação, Acessibilidade e Vulnerabilidades. Budista (SGI-Brasil Sokka Gakkai Internacional).

Sophia ressaltou a importância da dissociação da identidade de gênero com a sexualidade da pessoa. Não há mais espaço para negar ao ser humano, o direito de ele ser quem é. O mundo precisa de todas as pessoas.

CRISTINA TOLENTINO: Mulher, mãe, avó, artista, feminista, professora e diretora de teatro. Mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP; fundadora e diretora dos grupos: Grupo Bayu-Núcleo de Pesquisa Teatral e Grupo de Teatro Mulheres de Luta da Ocupação Carolina Maria de Jesus; integrante de Movimentos Feministas em Minas Gerais e do Brasil pela vida e empoderamento das mulheres e pela equidade de gênero. Budista (BSGI – Brasil Soka Gakkai Internacional e Consultora do DEPART MINAS.

Ela narrou sua história de luta como diretora de teatro, artista e educadora. Por fim, após 38 anos de atuação profissional, a descoberta de sua missão de trazer todas as mulheres à visibilidade, por meio da arte.

Depart/Minas agradece a participação de todos

Estamos sinceramente comprometidos em um trabalho conjunto, visando 2030, com pessoas e organizações com os mesmos ideais, a fim de acelerar a concretização dos ODS e construir uma sociedade global de paz e de “valores humanos”. (Proposta de Paz 2021, Dr. Daisaku Ikeda – presidente da SGI)

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