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Fogos de artifício: um terror para autistas

Fogos de artifício: um terror para autistas. O que faze? Confira na coluna do pesquisador e mercadólogo Ramon de Assis.

Fogos de artifício: um terror para autistas. O que faze? Confira na coluna do pesquisador e mercadólogo Ramon de Assis.

Fogos de artifício: um terror para autistas. O que faze? Confira na coluna do pesquisador e mercadólogo Ramon de Assis.

Fogos de artifício: um terror para autistas. Por que?

O céu colorido! Lindo! Iluminando a cidade! São os fogos de artifício! A linda queima de fogos da hora da virada!

Porém, não é bem assim.

Para a maioria das crianças autistas o céu e o mundo ao redor delas perderá todas as cores no momento da queima de fogos. Sim, isto é devido ao barulho provocado pelos fogos de artifício e em menor grau pela dispersão de cores brilhantes.

As crianças autistas têm medo dos fogos de artifício porque elas podem ter hipersensibilidade sensorial, ou seja, uma sensibilidade aumentada aos estímulos do ambiente, como sons, luzes e texturas.

A hipersensibilidade sensorial pode causar desconforto, sobrecarga e até mesmo crises nas crianças autistas, que não conseguem processar ou filtrar os estímulos de forma adequada.

Além disso, as crianças autistas podem ter dificuldade de entender o contexto e a previsibilidade das situações, o que pode gerar ansiedade, estresse e medo diante de estímulos inesperados ou desconhecidos, como os fogos de artifício.

Assim, o que fazer?

– Evite expor a criança autista em locais que terão festas de Réveillon com queima de fogos;

– Em caso de fogos sem barulho (sem estampido), não deixe a criança presenciar a queima ou o brilho reflexivo dela.

– Vá com a criança para um cômodo tranquilo e sem muita penetração de barulho ou brilho dos fogos, faça uma atividade que ela goste durante este período. Não a deixe só.

– Em caso de crise, apoie, seja presente, mas evite a sufocar com abraços. Utilize técnicas de regulação, como respiração profunda e atividades de relaxamento.

– Respeite o ritmo e os limites da criança.

Nós aqui do Mundo Autista esperamos ter ajudado mais um pouquinho com este conteúdo! Continue conectado(a) com a gente!

Autor

Ramon de Assis
Pesquisador, Mercadólogo e Copywriter de Belo Horizonte

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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