A importância da Empatia no Budismo, assim como a valorização da diversidade, são temas da coluna 'Século do Humanismo'.
A gente vive um momento de globalização em que as culturas estão cada vez mais interligadas. Afinal, podemos conhecer o mundo por meio de ferramentas como o Google Earth. Dessa forma, existe um fenômeno de multiculturalidade.
Nesse contexto, o Budismo ensina que a nossa visão de mundo não é a única possível. E mais, toda forma de perceber o mundo, se não for prejudicial às pessoas, deve ser valorizada. Por isso, a aclamação da diversidade humana como fonte fértil para a criatividade e o aprendizado deve prevalecer em nossa ação em qualquer ambiente, como a família e a empresa.
Claro que, nesse caminho, a gente passa por várias dificuldades. Mas, a partir do momento em que percebemos a dificuldade do outro, tudo fica mais fácil. Nesse momento que a sociedade perde a luz, é que surgem as pessoas que podem iluminá-la com o ensinamento correto, ou seja, o respeito à dignidade da vida.
Então, é primordial não passar por cima de ninguém e ter empatia com o outro. E, quando a gente coloca isso em prática nos momentos difíceis, é aí que vemos nosso verdadeiro valor. Tudo isso, afinal, deve aparecer em nosso comportamento e não se restringir à teoria religiosa.
A vida é bela, a vida presta! E, para o Budismo, se a gente se dedicar em receber os ensinamentos budistas e propagar essa filosofia, nós conseguimos transformar nosso carma negativo. Isso porque automaticamente estamos fazendo um carma positivo.
Assim, quando a gente se doa, temos muito mais a oferecer. Isso vale tanto para os jovens quanto para os veteranos. Viver não é só sofrimento escuridão. A gente tem a felicidade dentro de nós. Então, é importante que cada vez mais a gente consiga atingir o Estado de Buda
e permanecer nele! A partir disso, surgem os benefícios do universo na nossa vida. Seja no campo religioso, pessoal ou profissional.Além disso, é necessário estar sempre aberto ao treinamento, a ser forjado. É a partir disso que a gente consegue as coisas boas da vida. Quando estamos em um momento difícil, parece que não vamos conseguir sair dele. A gente tem que saber usar essa espada do Sutra do Lótus. Nenhum desafio é capaz de nos derrotar, então o derrotado é aquele que não começa.
Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.
Atualmente, Sophia é youtuber do canal “Mundo Autista”, crítica de cinema no “Portal UAI” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça.
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