Os aprendizados da franquia "Sexta-Feira Muito Louca" e de "Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda". Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis brilham.
Eu sou fã declarada do filme “Sexta-Feira Muito Louca”, de 2003. Esta é daquelas obras a que posso assistir inúmeras vezes sem nunca me cansar do humor inteligente. Então, eu estava em contagem regressiva para a estreia dessa continuação, “Sexta-Feira Ainda Mais Louca”. Aliás, a sequência conta com uma bilheteria que já superou seu custo de produção. É, de fato, um filme que cativa todas as idades. E, sob sua aparência despretensiosa, sempre me ensina algo novo. A arte, afinal, sempre se comunica para além do óbvio.
“Sexta-Feira Ainda Mais Louca” nos propõe uma reflexão interessante sobre a convivência familiar. Frequentemente, nos sentimos tão seguros de nossas próprias razões e frustrações que nos sentimos incompreendidos e desamparados por aqueles que amamos. Portanto, a genialidade da troca de corpos não está apenas em vivenciar as dificuldades do outro, mas em compreender que cada ação, por menor que seja, reverbera na vida de todos. Assim, vem a percepção de que, na dinâmica familiar, as vidas estão interligadas. Essa premissa escancara como nossos julgamentos são sempre baseados em nossa própria perspectiva e métrica. Porém, quando partimos de realidades distintas, os parâmetros para julgar o outro também precisam ser diferentes.
Sem contar que as atuações são um show à parte. Lindsay Lohan retorna linda, plena e com a inconfundível aura de uma grande estrela, assim como Jamie Lee Curtis. O trabalho de Curtis é magnífico; ela encarna a essência de uma adolescente em seu corpo de forma tão convincente que até os desafios físicos da idade, como um corpo que já não responde com a mesma agilidade, se transformam em momentos cômicos e genuínos da personagem.
Selma Sueli Silva é criadora de conteúdo e empreendedora no projeto multimídia Mundo Autista D&I, escritora e radialista. Mestranda em Literatura pela UFPel, é também especialista em Comunicação e Gestão Empresarial (IEC/MG). Além disso, ela atua como editora no site O Mundo Autista (Portal UAI) e é articulista na Revista Autismo (Canal Autismo).
Em 2019, Selma recebeu o prêmio de Boas Práticas do programa da União Europeia Erasmus+. Além dele, ganhou Prêmio Microinfluenciadores Digitais 2023, na categoria PcD. E é membro da UNESCOSOST movimento de sustentabilidade Criativa, desde 2022. Como crítica de cinema, é formada no curso “A Arte do Filme”, do professor Pablo VIllaça. Também é mentora em “Comunicação e Diálogo” para comunicação eficaz e um diálogo construtivo nos Relacionamentos Interpessoais, Sociais, Familiares, Profissionais e Estudantis.
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