Crítica: Tão Legal Quanto Você (2020) - O Mundo Autista
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Crítica: Tão Legal Quanto Você (2020)

Sophia Mendonça comenta o filme Tão Legal Quanto Você. Amizades e descobertas dão o tom de comédia romântica com Lucy Hale.

Sophia Mendonça comenta o filme Tão Legal Quanto Você. Amizades e descobertas dão o tom de comédia romântica com Lucy Hale.

Sophia Mendonça comenta o filme Tão Legal Quanto Você. Amizades e descobertas dão o tom de comédia romântica com Lucy Hale.

Tão Legal Quanto Você é uma comédia romântica doce e adorável. Essas características podem parecer surpreendentes para um filme que tem a libido no centro da narrativa. E para uma parcela do público, também pode ser frustrante que um filme com essa proposta descambe para caminhos convencionais e até conservadores.

Apesar dessa falha conceitual, o bom-humor das situações e as composições charmosas do elenco são bastante cativantes. Então, mesmo sem a aspereza que uma lida na sinopse poderia sugerir, há uma esperteza nos modos como a obra trabalha a ingenuidade da protagonista.

Qual a sinopse do filme Tão Legal Quanto Você?

Assim, é com base no livro de memórias popular de Ayn Carrillo-Gailey que a história segue Lucy Neal (Lucy Hale, que é perfeita para o papel). Esta protagonista trata-se de uma violinista que se perde quando é acusada de ser muito inibida pelo ex-namorado.

Então, em um esforço para provar que ele estava errado, Lucy cria uma lista bastante selvagem de coisas a fazer. Esse planejamento a envia a uma jornada de autodescoberta, amizade e um novo amor.

Amizades e descobertas dão o tom de comédia romântica com Lucy Hale

Com isso, alguns dos ótimos momentos de Tão Legal Quanto Você vêm da interação entre Lucy e o grupo de melhores amigos da garota. Dessa forma, a obra se volta a um olhar bem vindo sobre o papel dos confidentes no caminho da descoberta sexual, que é pessoal e íntima.

Então, é bonito perceber como o quarteto formado por Mindy Cohn, Jackie Cruz, Adhir Kalyan e a própria Lucy Hale movimenta a narrativa. Ou seja, o papel dos coadjuvantes não se limita a um suporte artificial à protagonista. Pelo contrário, são os fortes sinais de genuinidade e reciprocidade que garantem a autenticidade e a ternura dessa relação.

Avaliação

Avaliação: 3 de 5.

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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