Arte e entretenimento

Crítica: Rebecca – A Mulher Inesquecível (2020)

A versão de 2020 de Rebecca – A Mulher Inesquecível tem direção Ben Wheatley, que confere uma atualização voltada ao entretenimento ao livro de Daphne du Maurier. Dessa forma, revela-se um filme tecnicamente correto. Com isso, consegue envolver o espectador em uma atmosfera de curiosidade constante.

Remake de Rebecca – A Mulher Inesquecível é uma produção bem-feita

Na trama, uma jovem de origem humilde (Lily James) se casa com um rico nobre (Armie Hammer) e se muda para a intimidadora mansão dele na costa da Inglaterra. Chegando lá, ela passa a viver às sombras da falecida Rebecca, a misteriosa esposa anterior do marido. Porém, aos poucos, ela descobre segredos sobre o passado da mulher.

Com isso, um dos grandes revezes que cercam a obra está nas expectativas acerca do remake de um dos filmes mais emblemáticos de Hitchcock. Isso porque a obra original tornou-se o único trabalho do aclamado cineasta a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Assim, embora tenha ótimos figurinos e direção de arte e interpretações corretas, o distanciamento da atualização de 2020 em relação ao longa-metragem de 1940 pode causar muito estranhamento aos fãs mais saudosistas.

Suspense carece de vida e intensidade

Porém, o maior problema é que a narrativa mostra-se muito suave para uma história que requer intensidade. Dessa forma, o único aspecto com maior vida e força deste remake é a intepretação adequada de Kristen Scott Thomas como a empregada enigmática e apavorante.

Avaliação

Avaliação: 2 de 5.

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

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