Arte e entretenimento

Crítica: Pequenos Espiões – Apocalipse (2023)

“Pequenos Espiões: Apocalipse”(2023) é um filme para crianças bem pequenas. Isso fica m evidente inclusive porque a ideia surgiu do filho de sete anos do diretor Robert Rodriguez. Essa surpreendente precocidade, se lapidada, poderia gerar um daqueles entretenimentos deliciosos para a família.

Afinal, a série dos detetives mirins tem elementos como o humor e a aventura que já mostraram-se eficazes até em produções para pessoas mais velhas, como “As Panteras” (2000). Porém, este novo capítulo não sai dos lugares comuns. Dessa forma, revela-se burocrático e massante. Isso ocorre apesar de alguns momentos bonitinhos.

A história de Pequenos Espiões: Apocalipse (2023)

Neste reboot, os filhos de um grande casal de agentes secretos (Gina Rodriguez e Zachary Levi) devem trabalhar juntos para salvar os pais e o mundo. Isso ocorre após um poderoso desenvolvedor de jogos liberar um vírus de computador que lhe garante o controle total de toda a tecnologia.

Reboot de Pequenos Espiões carece de graça ou inspiração

Assim, “Pequenos Espiões: Apocalipse” nada mais é do que uma enxurrada de brincadeirinhas banais. Com isso, atores como Zachary Levi e Gina Rodriguez não tem muito o que fazer a não ser transmitir o espírito de diversão para as plateias. Porém, essa sensação nunca chega a se concretizar. Afinal, o elenco como um todo oferece desempenhos sem brilho ou carisma. No mais, o filme se alterna entre palhaçadas frenéticos e diálogos expositivos sem muita inspiração.

Avaliação

Avaliação: 2 de 5.
Sophia Mendonça

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma influenciadora, escritora e desenvolvedora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

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