Crítica: Os Fantasmas Ainda Se Divertem (2024) - O Mundo Autista
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Crítica: Os Fantasmas Ainda Se Divertem (2024)

Os Fantasmas Ainda se Divertem funciona bem como uma fan service ancorada na nostalgia relacionada à obra original dos anos 1980.

Os Fantasmas Ainda se Divertem funciona bem como uma fan service ancorada na nostalgia relacionada à obra original dos anos 1980.

Os Fantasmas Ainda se Divertem funciona bem como uma fan service ancorada na nostalgia relacionada à obra original dos anos 1980.

Os Fantasmas Ainda se Divertem funciona bem como uma fan service ancorada na nostalgia relacionada à obra original dos anos 1980. Assim, não deixa de ser revigorante assistir a um longa-metragem com a sensibilidade peculiar de Tim Burton. Porém, quando tenta focar na construção de uma identidade autonôma e atualizada, essa continuação não funciona tão bem. Isso ocorre porque há muitas tramas que nem sempre se conectam.

Com isso, a narrativa desperdiça personagens interessantes, como é o caso do papel de Monica Belucci. Além disso, ela perde o ar de simplicidade que fazia o original parecer uma sitcom melhor elaborada. Dessa forma, tanto o senso de humor quanto a originalidade da obra acabam limitados. Ainda mais com os dramas familiares e traumas das situações vividas no primeiro filme pelos personagens. Afinal, nada disso sai do chavão de blockbusters e de confinuações de sucesso em Hollywood.

Sinopse do filme Os Fantasmas Ainda Se Divertem

Nesta nova trama, voltamos à casa em Winter River, onde três gerações da família Deetz se reúnem após uma tragédia inesperada. Lydia Deetz (Winona Ryder), agora adulta, é mãe da adolescente Astrid (Jenna Ortega). A jovem introvertida, ao explorar o sótão da antiga casa, descobre a misteriosa maquete da cidade. E, inadvertidamente, reabre o portal para o mundo dos mortos. Esse ato inesperado traz de volta o excêntrico fantasma Beetlejuice (Michael Keaton), que, mais uma vez, transforma a vida dos Deetz em um caos.

Resenha do filme Os Fantasmas Ainda Se Divertem

Apesar desses revezes, o filme é quase sempre divertido. Essa qualidade se materializa, assim como no original, pelo humor nonsense e pela ambientação extravagante. Isso se evidencia no apuro com os cenários e figurinos. O filme torna-se mais interessante sempre que Michael Keaton está em cena, visto que ele consegue mais uma vez transitar por caminhos inusitados e divertidos como o excêntrico Bettlejuice.

Avaliação

Avaliação: 3 de 5.

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Sophia Mendonça é jornalista, professora universitária e escritora. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Ela também ministrou aulas de “Tópicos em Produção de Texto: Crítica de Cinema “na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto ao professor Nísio Teixeira. Além disso, Sophia dá aulas de “Literatura Brasileira Contemporânea “na Universidade Federal de Pelotas (UfPel), com ênfase em neurodiversidade e questões de gênero.

Atualmente, Sophia é youtuber do canal “Mundo Autista”, crítica de cinema no “Portal UAI” e repórter da “Revista Autismo“. Aliás, ela atua como criadora de conteúdo desde 2009, quando estreou como crítica de cinema, colaborando com o site Cineplayers!. Também, é formada nos cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica” (2020) e “A Arte do FIlme” (2018), do professor Pablo Villaça.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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