O aspecto mais interessante de O Padrasto (2009) é o modo como o filme reproduz a dinâmica de relacionamentos abusivos como fonte para o terror psicológico. Assim, a obra aborda nuances comportamentais sutis que são comuns a esse tipo de relação, principalmente de quando o abuso ainda não foi percebido como tal.
Além disso, a escalação de um ator homem para o mocinho, algo incomum no terror dos anos 2000, confere outras camadas de complexidade à narrativa. Dessa forma, o longa-metragem revela-se uma análise repleta de tensão das consequências familiares do abuso de gênero. Com isso, O Padrasto torna-se uma metáfora interessante sobre as violências, muitas vezes naturalizadas, da cultura patriarcal.
Michael volta para casa do colégio militar e conhece o namorado da mãe. Ele parece ser um cara legal, mas revela um lado muito perigoso.
Sophia Mendonça é jornalista e escritora. Também, atua como youtuber do canal “Mundo Autista” e repórter da “Revista Autismo“. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Assim, em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Já em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
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