Quase passei reto por “Meu Cunhado é um Vampiro”. Afinal, o filme tem toda aquela roupagem de comédia bobinha e sem muito o que agregar em meio a tantas outras opções mais interessantes no final de ano.
Sem contar que não sou muito fã do Leandro Hassum. Detestei “Até que a Sorte nos Separe”. Inclusive por causa da atuação dele no estilo Adam Sandler brasileiro. Mesmo assim, a premissa bem-humorada e com toques de terror despertou a minha curiosidade. Isso me levou a dar uma chance ao longa-metragem.
Passadas as 1h30 de duração, eu não havia me entediado nem ficado com raiva. O que já é um avanço e tanto em relação a outra comédia com o ator. Além disso, a experiência de 2023 me rendeu algumas risadas e até uma simpatia pelo jeito cômico de Leandro Hassum.
Isso aconteceu mesmo com todos os clichês na abordagem de personagens como a ex-mulher em busca de uma pensão para a filha, a esposa troféu, a criança engraçadinha e a adolescente rebelde.
Penso que gostei de “Meu Cunhado é um Vampiro” em função dos elementos sobrenaturais. Afinal, eles conferem um novo frescor à trama e possibilitam maiores possibilidades de um humor bobo e divertido.
Então, dessa vez foi bem mais fácil comprar a ideia de estarmos vendo um homem comum em meio a uma trama absurda e relações familiares desafiadoras. Isso se deve também à condução menos caricata de Hassum, que se abre a possibilidades de interações engraçadas com outros integrantes do elenco.
Sophia Mendonça é uma jornalista, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+
Você sabia que a música Firework, de Katy Perry, é um hino budista? Confira a…
Enfeitiçados parte de uma premissa inovadora e tematicamente relevante. O filme traz uma metáfora para…
Sophia Mendonça resenha o especial de Natal A Nonsense Christmas with Sabrina Carpenter, com esquetes…
O autismo na série Geek Girl, uma adaptação da Netflix para os livros de Holly…
Os Fantasmas Ainda se Divertem funciona bem como uma fan service ancorada na nostalgia relacionada…
Ainda Estou Aqui, com Fernanda Torres, recebeu duas indicações ao Globo de Ouro e está…
Ver Comentários
porra acabei de ver o filme e foi genial po, mó energia boa q o filme passa. 50% é maldade pra avaliação tendenciosa.
Olha você foi muito educada, o filme é uma bosta, perdi 1h30 da minha vida.
Eu achei o filme bem ruim