Arte e entretenimento

Crítica: “Invocação do Mal 4: O Último Ritual”

“‘Invocação do Mal 4: O Último Ritual’ sofre de um problema fundamental: a sensação de esgotamento. Portanto, o filme se estende desnecessariamente, com sequências de terror que falham em causar impacto. Afinal, elas soam mais como obrigações do gênero do que como momentos genuinamente assustadores. A subtrama focada na filha do casal reforça essa percepção. Isso porque soa mais como uma manobra comercial para garantir a longevidade da franquia do que como um elemento relevante para a história atual.

Crítica do filme Invocação do Mal 4: O Último Ritual

O ponto alto indiscutível, que serve como pilar de sustentação para o longa-metragem, é a química entre os protagonistas. A interação da dupla de atores, Patrick Wilson e Vera Farmiga, é magnética. Assim, confere uma luz necessária a um enredo e a uma atmosfera que, de outra forma, seriam apenas sombrios. No entanto, nem mesmo essa performance brilhante consegue compensar uma recriação pouco inspirada dos anos 1980. Essa década, aqui, se apresenta de forma anacrônica e visualmente desinteressante.

Pessoalmente, minha preferência por explicações racionais para o sobrenatural e meu desinteresse pelo terror puramente expositivo podem ter influenciado minha experiência. Ainda assim, o filme se arrasta. Ao término, a sensação foi de uma jornada longa, mas não insuportável. Para aqueles que, como eu, valorizam um desfecho positivo, o final pode ser um ponto de satisfação, embora a jornada até ele seja árdua.

Avaliação

Avaliação: 2 de 5.

Vídeo

Selma Sueli Silva é criadora de conteúdo e empreendedora no projeto multimídia Mundo Autista D&I, escritora e radialista. Mestranda em Literatura pela UFPel, é também especialista em Comunicação e Gestão Empresarial (IEC/MG). Além disso, ela atua como editora no site O Mundo Autista (Portal UAI) e é articulista na Revista Autismo (Canal Autismo). Ela também é radialista, tendo trabalhado por 15 anos como produtora e debatedora do programa Rádio Vivo, na Itatiaia. E é autora de livros como “Minha vida de trás pra Frente” (2017), “Camaleônicos” (2019) e “Autismo no Feminino” (2022).

Em 2019, Selma recebeu o prêmio de Boas Práticas do programa da União Europeia Erasmus+. Além dele, ganhou Prêmio Microinfluenciadores Digitais 2023, na categoria PcD. E é membro da UNESCOSOST movimento de sustentabilidade Criativa, desde 2022. Além disso, como crítica de cinema, é formada no curso “A Arte do Filme”, do professor Pablo VIllaça. Também é mentora em “Comunicação e Diálogo” para comunicação eficaz e um diálogo construtivo nos Relacionamentos Interpessoais, Sociais, Familiares, Profissionais e Estudantis.

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