Crítica: Homem ao Mar (2018)

Em “Homem ao Mar”, Kate (Anna Faris) é uma trabalhadora que luta para sustentar três crianças. Porém, ela acaba sendo injustamente demitida pelo milionário e egoísta Leonardo (Eugenio Derbez). Entretanto, a rotina do ricaço muda completamente quando acorda com amnésia após um acidente. Então, como forma de vingança, Kate decide fingir que é sua esposa e colocar Leonardo para trabalhar pela primeira vez em sua vida.

Homem ao Mar é remake com Anna Faris no papel de Goldie Hawn

Com lançamento em 2018, “Homem ao Mar” marcou o esperado retorno de Anna Faris às telas de cinema. Afinal, ela é uma das melhores comediantes da geração dela, senão a melhor. Tanto que o método de humor de Anna Faris, marcado por uma reação crédula às situações absurdas, se tornou objeto de investigação dos estudiosos do estilo. Isso ocorre desde que a atriz ganhou sucesso com a saga “Todo Mundo em Pânico” e protagonizou com louvor filmes como “Qual seu Número?”, “A Casa das Coelhinhas” e “Smiley Face – Louca de Dar Nó”. Já por meio da impagável sitcom “Mom”, da qual é uma foi uma das protagonistas entre 2013 e 2021, ela se dedicou à televisão nos anos 2010.

Filme com comediante genial não empolga tanto

Porém, apesar do sucesso de bilheteria desse retorno de Anna Faris ao cinema e da interpretação eficiente como de costume, a obra não proporciona a ela a oportunidade de evidenciar ao máximo o potencial como comediante. Ainda assim, este remake da produção com Goldie Hawn e Kurt Russell é bem realizado, arranca gargalhadas e comove o espectador. Dessa forma, revela-se uma opção razoável para quem busca entretenimento agradável e inteligente.

Avaliação

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.