Arte e entretenimento

Crítica: Encurralada (2002)

Encurralada é um filme em que o suspense e a tensão psicológica não cessam em momento algum. Dessa forma, mantém-se em ritmo frenético por todos os 106 minutos da projeção, nunca perdendo o tom de risco e perigo. Assim, o medo que leva ao desespero, principalmente o gerado pelo temor da perda dos filhos, é o principal tema abordado pelo diretor Luis Mandoki nesse thriller com uma trama simples e ótimo elenco.

Encurralada tem elenco estelar e trama simples

Quando sua filha é sequestrada por uma gangue de sequestradores profissionais, um jovem médico e sua esposa se veem como reféns dessa situação. Isso ocorre enquanto um plano para extorquir o dinheiro deles em 24 horas está sendo colocado em prática.

Agora, com o tempo se acabando e a saúde de sua filha asmática piorando, eles se encontram em uma corrida contra o relógio. Ou seja, em um jogo de vida e morte à medida que o crime começa a se dirigir para um final assustador.

Suspense de sequestro envolve graças às boas atuações

Falando em interpretação, Kevin Bacon dá vida a um sequestrador frio e inteligente, que por trás de toda a insanidade carrega traços de humanidade e traumas. Ele divide a maior parte das cenas com Charlize Theron. Ela, apesar da necessidade de uma atuação histérica, não pesa a mão e se sai muito bem.

Mais conhecida por seu trabalho na música, embora seja também uma excelente e premiada atriz, Courtney Love se destaca. Isso porque a vilã exibe um lado humano inicialmente difícil de ser imaginado. Com isso, ela brilha ao converter um estereótipo em potencial em uma personagem complexa. Porém, quem mais impressiona é a expressiva Dakota Fanning, que ainda era uma criança pequena na época das filmagens.

Avaliação

Avaliação: 2.5 de 5.

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

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