A terceira e última temporada da série de humor perverso Disque Amiga para Matar já está disponível na Netflix. Inclusive, esta produção rendeu indicações ao Emmy, o prêmio mais importante da TV estadunidense, para as atrizes Christina Applegate e Linda Caderlinni. Assim, a obra apresentou a história de duas mulheres de luto que formam um vínculo improvável.
Disque Amiga para matar baseia-se no drama bem-humorado
Inclusive, a série idealizada por Liz Feldman destaca-se na representação dessas mulheres que se tornam a família escolhida uma pela outra. Dessa forma, a criadora segue ancorando a força de sua obra nos desempenhos notáveis das protagonistas, bem como no relacionamento intenso e intrincado entre as personagens que elas defendem com dinamismo e emoção.
Assim, Christina Applegate e Linda Cardellini transitam entre piadas desbocadas, mistérios excêntricos e dramas cotidianos, capazes de trazer grande sofrimento à vida de qualquer pessoa Neste sentido, não é surpreendente que Christina Applegate, uma sobrevivente do câncer de mama após passar por uma cirurgia preventiva em 2008, pedisse à roteirista que trouxesse este delicado tema à narrativa. Aliás, outras histórias preocupantes giram em torno da batalha de Judy, papel de Linda Cardellini, contra as inseguranças de Jen, que é vivida por Christina Applegate, em relação à maternidade.
Última temporada de Disque Amiga para Matar, sucesso da Netflix, é tocante e agridoce
Dessa forma, a terceira temporada de Disque Amiga para Matar retorna ao ponto primordial de toda a série, que é a cola entre todas as tramas e subtramas que ela apresenta. Ou seja, é uma bela obra sobre a dor compartilhada que une a dupla de mulheres. Assim, a terceira temporada de Disque Amiga para Matar configura-se como uma bonita trama sobre a amizade que surge do ciclo infinito e doloroso do luto.
Avaliação
Trailer
Autora da Crítica
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Europeia Erasmus+.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.