Crítica: A Mãe da Noiva (2024) - O Mundo Autista
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Crítica: A Mãe da Noiva (2024)

Miranda Cosgrove, Brooke Shields e Chad Michael Murray no elenco de filme do diretor de Meninas Malvadas para a Netflix.

Miranda Cosgrove, Brooke Shields e Chad Michael Murray no elenco de filme do diretor de Meninas Malvadas para a Netflix.

Miranda Cosgrove, Brooke Shields e Chad Michael Murray no elenco de filme do diretor de Meninas Malvadas para a Netflix.

A Mãe da Noiva” (2024) é, em tese, uma comédia romântica repleta de potencial para divertir e envolver. Isso acontece graças à união de atores experientes e competentes no estilo com o também veterano cineasta Mike Waters, de “Sexta-Feira Muito Louca” (2003) e “Meninas Malvadas” (2004).

Quem são Benjamin Bratt e Brooke Shields no filme A Mãe da Noiva, da Netflix?

Além disso, há algumas boas sacadas no roteiro que poderiam ter sido muito melhor exploradas. Um exemplo está nas interações profissionais entre o casal mais maduro, que aqui é vivido por Brooke Shields e Benjamin Bratt. Isso porque ela é uma pesquisadora acadêmica da genética e ele um empresário, em um contraste que ganha uma abordagem frágil e superficial.

Miranda Cosgrove e Chad Michael Murray no elenco de filme do diretor de Meninas Malvadas

Já a construção dos papéis de Chad Michael Murray e Miranda Cosgrove, que interpretam um interesse romântico de Shields e a filha dela, respectivamente, é ainda mais preguiçoso e inócuo. Afinal, eles chegam a beirar a antipatia quando passam a impressão de que estão lá apenas para empurrar a trama. Felizmente, o elenco tem simpatia e talento o suficiente para controlar parte desses problemas e tornar essa comédia romântica rasa e desconjuntada um passatempo agradável.

Confira minha página de críticas e avaliações no Letterboxd, onde compartilho meu diário de filmes!

Avaliação

Avaliação: 2.5 de 5.

Sophia Mendonça é jornalista e escritora. Também, atua como youtuber do canal “Mundo Autista desde 2015. Além disso, é mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Sophia também é formada nos cursos de crítica de cinema “A Arte do Filme” (2018) e “Teoria, Linguagem e Crítica Cinemtográfica” (2021), do professor Pablo Villaça. Assim, em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Já em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+. Sophia Mendonça é uma jornalista e escritora.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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