Crítica: A Freira 2 (2023) - O Mundo Autista
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Crítica: A Freira 2 (2023)

A Freira 2 é terror forçado e superficial. Continuação de A Freira repete fórmula desgastada do terror sobrenatural

A Freira 2 é terror forçado e superficial. Continuação de A Freira repete fórmula desgastada do terror sobrenatural

A Freira 2 é terror forçado e superficial. Continuação de A Freira repete fórmula desgastada do terror sobrenatural

“A Freira II” é um filme de terror superficial. Dessa forma, ele não consegue ir além de oferecer uma repetição de sustos óbvios. Ou seja, a narrativa apropria-se de vários lugares comuns do horror sobre assombrações. Isso inclui desde efeitos sonoros em lugares inesperados até alucinações. Assim, esse novo derivado de “Invocação do Mal” não consegue superar a noção de fórmula desgastada.

A culpa desse fracasso não é da protagonista Taissa Farmiga. Afinal, dentro da construção limitada de personagem pelo roteiro, ela tenta conferir algumas nuances e desenvolvimento à Irmã Irene. Mesmo assim, nem ela consegue criar um arco dramático interessante que faça o percurso da história valer a pena.

A Freira 2 é terror forçado e superficial

A Freira 2 é o segundo capítulo da história de A Freira (2018), que faz parte do universo da franquia Invocação do Mal. No primeiro filme, após uma freira cometer suicídio em um convento na Romênia, o Vaticano envia o atormentado Padre Burke (Demián Bichir) e uma noviça, Irmã Irene (Taissa Farmiga), para investigar o ocorrido. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano no local, confrontando uma força do mal que assume a forma de uma freira demoníaca e transforma o convento em um campo de batalha espiritual.

Agora, na continuação, anos após os acontecimentos do primeiro filme, um padre é assassinado e parece que o mal está se espalhando por toda a região. Novamente acompanhamos a Irmã Irene quando, após pensar ter escapado por pouco de Valak, a entidade demoníaca, ela é forçada a enfrentar o poderoso e macabro inimigo mais uma vez.

Continuação de A Freira repete fórmula desgastada do terror sobrenatural

“A Feira II” até tenta se levar a sério como terror sobrenatural. Com isso, o filme traz locações com um potencial amedrontador. Porém, falta uma construção que não seja rasa do aspecto psicológico da trama e dos personagens. Dessa forma, tudo aqui parece muito genérico e forçado. Assim, a obra chega até mesmo a ultrapassar alguns limites da crença dos espectadores.

Avaliação

Avaliação: 1.5 de 5.
Sophia Mendonça

Autora da Crítica

Sophia Mendonça é uma influenciadora, escritora e desenvolvedora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Santos
Santos
6 meses atrás

A crítica feita pela essa comentaria influência, e uma crítica derrotada , o filme , trouxe susto perfeito , e atraiu muito o meu lugar fixo, as minhas espectativa com o filme foi bom, mais era pra ter a freira 3 ,.