Em tempos de pandemia, acredita-se que a vacinação em massa da população mundial a única é a solução para esta grave crise sanitária do coronavírus. Órgãos oficiais de diferentes governos apontam a necessidade de vacinação de 70% da população mundial para a humanidade ser, efetivamente, protegida.
O que é de verdade VACINA? Quando ela foi descoberta? Quando ela chegou ao Brasil?
O primeiro país a realizar a prática de vacinação foi a China, desde o século X, por meio de técnicas de “inoculação”. Os chineses praticavam, também, a chamada “variação” que remonta ao século XV e que, posteriormente, se comprovou através de relatórios recebidos pela Royal Society de Londres, no ano de 1700, como também pela Companhia das Índias Orientais.
As vacinas, aos moldes que conhecemos na atualidade, foram desenvolvidas pelo médico britânico Edward Jenner que, em 1796, realizou as primeiras inoculações para combater a varíola. O médico inglês apresentou, em 1798, estudo científico denominado: “Um inquérito sobre as causas e efeitos da vacina da varíola”.
De onde vem o termo vacina?
O termo vacina é derivado de “varíola da vaca” e foi uma homenagem de Louis Pasteur aos estudos científicos promovidos por seu colega inglês que iniciou todos os processos de vacinação mundial. As vacinas, depois disso, acrescidas pelas descobertas de Pasteur salvaram e seguem salvando grande número de vidas humanas, ao longo dos últimos séculos.
Higiene e a Medicina
Muitos, atualmente, sabem que doenças contagiosas ocorrem por transmissão de pessoa a pessoa durante os mais diversos contatos físicos. Mas esta realidade foi duramente criticada pela comunidade científica da época, quando Pasteur apresentou sua teoria germinal (referente a germes).
Pasteur provou a necessidade da higiene na medicina, com a esterilização de material médico e da necessária limpeza dos profissionais. Cenas como as que vemos hoje nos filmes médicos tais quais Plantão Médico (AR), Grey´s Anatomy, House e o mais recente sucesso mundial The New Amsterdam, onde os profissionais têm cuidado detalhado na higienização, são realidade em nossa sociedade há pouco tempo.
A vacina no Brasil
No Brasil, a primeira vacina foi trazida pelo Marques de Barbacena, no ano de 1804, e que, inclusive, foi a primeira pessoa em solo brasileira a ser inoculada. A partir do ano de 1846, adultos e crianças, em teoria, eram obrigados a se vacinar contra a varíola. Mas, como hoje, a determinação não era levada muito a sério.
Em 1904, o sanitarista Osvaldo Cruz adotou inúmeras medidas para debelar as epidemias no Rio de Janeiro, e entre elas, a vacinação obrigatória, agora para valer, contra a varíola. Como hoje, essa e outras medidas adotadas por Osvaldo Cruz geraram muito desconforto em parte da população que não recebeu as efetivas informações sobre o tema vacina. Somado à falta de informação, o momento político da época levou o Rio de Janeiro a conflito de proporções humanas complexas, que ficou conhecido como a “Revolta da Vacina”. Somente quatro anos depois, na mais forte epidemia de varíola da história, da então capital brasileira, foi possível vacinar a população.
Aprendendo com a História
Atualmente, comprovamos, mais uma vez, que as vacinas são elementos importantes na proteção e enfrentamento de epidemias e pandemias, onde inúmeros estudos demonstram que vacinar é importante e extremamente necessário.
Eu, Mônica, e minha história com a vacina
Desde bebê fui imunizada com poucas vacinas por questões de crenças dos pediatras, à época. Porém eu creio na ciência e nos estudos desenvolvidos pelos cientistas há mais de 3 séculos. Desde as primeiras vacinas apresentadas contra a COVID19, meu posicionamento foi a favor de utilizá-las. Para tanto, comecei a investigar, estudar e acompanhar tudo que se falava no mundo inteiro sobre os avanços da ciência em relação a esta enfermidade e a produção dos imunizantes. Meu único objetivo era: VACINAR-ME o mais rápido que a ciência me permitisse.
A vacina escolhida para minha imunização
Claro que a vacina escolhida foi a melhor que tive à minha disposição. Não me importava qual vacina fosse. O único requisito é que ela tivesse a capacidade de apoiar e treinar meu sistema imune no combate a COVID 19. Quanto a isso, estou absolutamente segura de que todas elas o fazem.
São muitas as histórias, de todas as partes do mundo, sobre pessoas que se inscrevem no sistema de vacinação do seu país, entram em filas homéricas e quando chegam em frente ao enfermeiro fazem uma grande confusão, acreditam estar em um restaurante e querem pedir um ‘Menu de Vacinas’ para escolher a melhor.
Eu compreendo que as vacinas COVID19, todas elas, ainda estão em fase de teste e que isto gera insegurança, mas se pensamos nesta complexa e terrível doença que levou tanta gente do nosso convívio em todas as partes do mundo e que desenvolveu uma crise econômica, social, política e sanitária de proporções nunca antes imaginadas, a única linha de pensamento que podemos seguir é acreditar no que nos ensinou Edward Jenner, Osvaldo Cruz e Louis Pasteur.
Vacinas salvam vidas! Vidas salvas movem cidades! Cidades em movimento desenvolvem países! Países desenvolvidos e com vidas salvas e cidades em movimento geram continentes repletos de pessoas saudáveis e felizes e economias fortes! Somos, sim, capazes de transformar nosso lindo planeta azul num lugar mais feliz de se viver! Bora VACINAR para ser feliz.
Monica Cabanas e escritora, jornalista, terapeuta ericksoniana e investigadora de temas como: Alimentação emocional, os animais e sua importância em nossas vidas, a natureza como fonte de bem estar. Autora ou coautora de 8 livros, sendo o último infantil “As aventuras de Nico e Frida” (obra em quatro idiomas português, inglês, francês e espanhol). Possui 3 mestrados sendo 2 no Mexico (CEM e Universidad Autonoma de Mexico UNAM) e um na Espanha (Universidad de Alcala), um MBA na fundação Getúlio Vargas/DF, uma Especialização em Comunicação de Massa pela PUC/RS. É doutoranda em Desenvolvimento Integral pelo Centro Ericksoniano de Mexico (CEM). Atuou em mais de 33 anos em diferentes países e continentes, governos e organismos internacionais com o tema de Proteção Social.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Em Ubatuba na semana de vacinação das pessoas da faixa 60 anos meu marido faleceu de infarto em casa a ambulância errou o número da minha casa demorou muito e ele faleceu. Semanas depois fui no local igreja São Francisco no centro fiquei na fila mas não me aceitaram pois era outra faixa etária que seria atendida e voltei pra casa sem vacina. Entrei com pedido por e-mail a Secretaria de Saúde expliquei porque perdi a vacinação mas a resposta foi negativa só um comentário tipo :- ..” não se preocupe isso tudo vai passar ..” Não passou e eu não me vacinei tenho 61 anos agora é nada Ubatuba me deixou viúva e sem vacina … Cidade linda …infra estrutura perigosa..horrível..lamentável!!!
Nossa. Espero que agora, vc já esteja vacinda!!! Sinto muito por sua perda.