Disponível no Amazon Prime Video, Como Se Fosse a Primeira Vez é uma comédia romântica bastante alegre, que fornece a Adam Sandler e Drew Barrymore a oportunidade de nos envolver em uma história doce. Aliás, este é de longe o melhor filme que trabalha com a química fantástica que eles exibem em conjunto. Afinal, eles também contracenaram em “Afinados no Amor” e “Juntos e Misturados”, que apesar de serem filmes mais fracos traziam em algum grau o mesmo calor humano que aqui é abundante.
Qual é a doença do filme Como Se Fosse a Primeira Vez?
Assim, Drew Barrymore interpreta Lucy Whitmore, uma moça que sofreu um acidente e, por isso, apresenta perda da memória de curto prazo. Ou seja, todas as noites, enquanto ela dorme, sua memória se apaga. Então, ao acordar pela manhã, ela se lembra de tudo o que aconteceu até o momento do acidente. Porém, esquece-se de tudo que aconteceu depois dele.
Neste contexto, entra em cena Adam Sandler, que interpreta Henry Roth. Este personagem é um biólogo marinho que namora as garotas que estão no Havaí de férias. Porém, depois as esquece quando vão para casa. Logo, surpreende-se quando se apaixona por Lucy e descobre que ela o esquece todas as noites.
As surpresas do filme Como Se Fosse a Primeira Vez
Neste sentido, a maior surpresa do filme é a interpretação de Adam Sandler, que costuma embarcar em comédias de gosto duvidoso. Mas aqui ele revela o lado caloroso de sua personalidade e deixa para trás a raiva e o humor grosseiro que reinam na maioria dos papéis cômicos que interpreta. Além disso, é bonito ver como Lucy é cercada de muito apoio e carinho dos amigos e familiares.
Ou seja, este é um filme encantador durante todo o desenrolar do arco dramático. E até o desfecho, que precisa arranjar uma solução narrativa que seja verossímil e atenda às expectativas do público acostumado com a previsibilidade das comédias românticas, é cirúrgico. Dessa forma, coroa um filme apaixonante.
Avaliação
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Autora da Crítica
Sophia Mendonça é uma youtuber, podcaster, escritora e pesquisadora brasileira. Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+.
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