A escritora, radialista e infuenciadora digital Selma Sueli Silva falou sobre a camuflagem social e o autismo na mulher adulta. Dessa forma, ela e a filha Sophia Mendonça, que é pesquisadora e influenciadora, abordaram os impactos do mascaramento de características autistas no cotidiano. Afinal, a camuflagem social é mais comum em mulheres autistas e refere-se a estratégias para disfarçar ou minimizar a percepção dos traços autistas durante interações sociais.
Assim, Sophia relembrou o doloroso processo de diagnóstico de autismo da mãe, aos 53 anos.“No começo, minha mãe ficou bastante ansiosa por achar que toda a sua vida havia sido uma farsa. Mas, com o tempo, ela melhorou a relação com a família, os amigos e, mais importante, consigo mesma”, ponderou a filha em entrevista à Superinteressante.
Tanto que a psicóloga de Selma Sueli Silva a comparou com uma boneca russa. Isso porque ela apresentava várias camadas que criou para se adequar e se proteger no convívio social. Afinal, Selma acreditou que a única maneira de se relacionar com os outros era por meio de um contato social intenso, como a maioria das pessoas fazia. Porém, isso era motivo de desgaste recorrente.
“Quando virei adulta, meu psicólogo apontou que minha mãe apresentava as mesmas características que eu”, revelou Sophia Mendonça. Dessa forma, foi ela a responsável por insistir para que a mãe procurasse o diagnóstico. Hoje, ambas são apresentadoras do canal do YouTube Mundo Autista, que é “uma das principais referências no assunto”.
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