Para saber mais, acompanhe, por aqui, a entrevista com Dra. Táhcita Mizael, autista e pós-doutoranda em Psicologia Experimental pela USP. Ela fala sobre atravessamentos de raça, gênero e classe no autismo.
Dra Táhcita Mizael passou quase toda a vida em busca de respostas. Por exemplo, ela sabia que havia algo estranho com ela. Contudo, não sabia o quê. Dessa maneira, resolveu cursar psicologia. Assim, procurou ajuda, fez testes e veio a resposta: autista. O resultado a deixou feliz pois, finalmente, a psicóloga conseguiu entender vários episódios de suas vivências.
Foi quando, Táhcita passou a direcionar sua terapia, devido ao autoconhecimento. Aliás, ela pode pensar em estratégias. Desse modo, Táhcita pode se respeitar mais com suas características.
É preciso dizer que dra Táhcita é especialista em gênero e sexualidade. Desse modo, em seus estudos, ela percebeu um fato. Não havia um olhar mais aprofundado nos atravessament os de raça, gênero, classe com o autismo. Então, ela percebeu que a mulher foi negligenciada no autismo. As experiências ocorreram com os homens. Isso, sem contar com a interseccionalidade de raça e de classe social.
A pesquisadora lembra que, em seus estudos, ela própria aprendeu de forma distorcida. O estudo tinha base em estereótipicos. E, claro, como consequência, no capacitismo. Esse é o termo o que define a discriminação de pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes (NDs).
No entanto, para ela, a contribuição de ativistas autistas adultos tem gerado um avanço na informação. Assim, os profissionais da área, tem repensado sua responsabilidade. É preciso manter a esperança. A situação está mudando e mostrando que só a diversidade é que abriga todas as interseccionalidades.
Confira o vídeo com a entrevista completa aqui.
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