Ativista no Autismo, “ser ou não ser, eis a questão.” A realidade é que eu não escolhi ser. Mas sou. Afinal, sou defensora da inclusão social de pessoas com deficiência – PCDs. E autista é PCD. Assim, me tornei membro de um agrupamento de pessoas que lutam por essa causa. Mesmo sem assinar documentos para validar o ativismo. Ser ativista nos permite essa liberdade.
Quanto a ser militante… bem, penso não ter o perfil para tanto. Tudo bem que na militância a pessoa também defende uma causa. Entretanto, a ação tende a valorizar disciplina, centralização e a ausência de autonomia. Enquanto, no ativismo há o incentivo à experimentação, horizontalidade e autonomia.
Humanismo é uma missão social na qual o princípio é garantir o bem-estar dos seres humanos e da condição humana. É nisso que eu acredito. Assim, o palco de meu ativismo são as redes sociais e o ambiente virtual. Dessa forma, o ativismo nas redes sociais executa ações online, realizadas para difundir ideias e causas, obter suporte e organizar atos presenciais, como as manifestações. Claro, se for o caso!
As pessoas com deficiência precisam mostrar a sua cara à sociedade. O ativismo nas redes sociais facilita e amplia a visibilidade e o apoio a diversas causas. Enquanto as pautas gerais contribuem para melhorar a qualidade de vida de grandes grupos, as pautas locais fazem a diferença na vida de cidadãos.
Portanto, desmistifica a ideia de que a vida da PCD é uma vida de menor valor. As pessoas são diferentes e é necessário entender essas diferenças para que possamos construir uma sociedade mais democrática, igualitária, equânime, justa e inclusiva. Ou seja, mais humanizada, em que a sociedade não classifique a vida humana e não permita assim, que ninguém fique para trás.
O que ergue barreiras entre nós é a atitude de permanecer ignorante em relação aos outros. Por isso, o diálogo é decisivo. Tudo começa com o diálogo. (Daisaku Ikeda – filósofo humanista)
Texto de Selma Sueli Silva
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