Significado da música: Malibu - Courtney Love - O Mundo Autista
O Mundo Autista

Significado da música: Malibu – Courtney Love

Sophia Mendonça analisa o significado da música Malibu – Courtney Love. A compositora e cantora é uma mulher autista.

Sophia Mendonça analisa o significado da música Malibu - Courtney Love. A compositora e cantora é uma mulher autista.

Sophia Mendonça analisa o significado da música Malibu - Courtney Love. A compositora e cantora é uma mulher autista.

Hoje queria oferecer uma das minhas músicas preferidas para vocês: Malibu – Courtney Love. Ela foi composta e interpretada pela colega de budismo Soka Gakkai e também mulher autista Courtney Love em 1998. Isso ocorreu pouco após Courtney virar viúva de Kurt Cobain, falecido em 1994, e ser aclamada como atriz ao ganhar diversos prêmios importantes por “O Povo Contra Larry Flyiint” (1996).

Dessa forma, essa é uma canção de encorajamento para encontrar esperança e liberdade no meio do desespero. Isso porque ela é um relato de alguém que luta para superar as dificuldades e a dor. Então, revela-se uma expressão do poder que existe dentro de cada um de nós para perseverar.

O que quer dizer a letra de Malibu – Courtney Love?

Assim, a letra de Malibu descreve a devastação do “quebrar” e “queimar”. Ao mesmo tempo, reflete o desespero do eu-lírico para ajudar o seu ente querido a encontrar uma saída. Então, o refrão oferece duas escolhas: ir para Malibu e encontrar esperança na sua beleza e tranquilidade, ou chorar aos anjos e permitir-lhes engolir a dor e a tristeza.

Desse modo, ponte pinta um belo quadro de alguém que deixa passar a dor e escorrega enquanto o sol se põe, caminhando para as ondas e libertando a própria dor. Ou seja, a canção trata de superar a escuridão e o desespero. E com isso, encontrar a força e a resiliência para perseverar e voar para Malibu.

Autismo e mães narcisistas não é regra. Por que não devemos romantizar nem banalizar o papel de mãe? Texto de Sophia Mendonça.

Autora

Sophia Mendonça é uma jornalista, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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