Hoje me veio à mente um pequeno acróstico com os nomes de mamãe e vovó. Assim, não é nada com valor literário. Na verdade, só sentimental.
Dessa forma, o poema é em resposta a tudo de ruim que aconteceu comigo nos últimos anos. Ou seja, ele se refere à crueldade das pessoas versus quem esteve do meu lado.
“Seu olhar me ensinou que a doação não é uma bobagem.
E que quando o amor existe não há malandragem.
Lá tentei que não me visse espernear, nem que percebesse eu me deteriorar.
Mas se a vida nem sempre foi como a gente pensava.
A única coisa que quero cumprir é o que você desejava.
Irrito-me SIM quando a casa toda começa a se desgastar.
Rapidamente, porém, vejo um novo começar.
Estar com você, ouvindo tudo o que tem a dizer.
Não que seja fácil aprender.
E a única coisa que desejo é viver.”
Sophia Mendonça é uma jornalista, escritora e pesquisadora brasileira. É mestre em Comunicação, Territorialidades e Vulnerabilidades (UFMG) e doutoranda em Literatura, Cultura e Tradução (UfPel). Em 2016, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Grande Colar do Mérito em Belo Horizonte. Em 2019, ganhou o prêmio de Boas Práticas do programa da União Européia Erasmus+
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