Selma Sueli Silva
Termina, hoje, a 4ª edição do Congresso Internacional Brain Connection com 150 especialistas brasileiros e europeus. Foram 3 dias de debates, palestras e cursos, onde os participantes tiveram acesso a práticas inovadoras e tecnologias da educação e os desafios na atuação com a geração digital
A idealizadora do projeto no Brasil, Ângela Mathylde, PHD em Neurociências e Pedagogia confirma que o Congresso superou todas as expectativas, pois foi possível divulgar ciência de maneira prática e acessível. Ela ressalta que as pessoas falam do Brain Connection como se estivessem numa família, que agora passa a ser um movimento para mudar a educação e trazer a educação inclusiva para as famílias nas adversidades.
No primeiro dia houve a premiação a várias pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuem para a educação inclusiva. O professor Geisse Martins, colaborador do Grupo Actcon, foi um dos premiados nesse Brain Connection Brasil – 4º congresso internacional de neurociências e aprendizagem. A premiação é feita pela Comunidade Europeia e reconhece as boas práticas educacionais que enriquecem a psicopedagogia, em especial a educação especial e inclusiva, dentro e fora do Brasil. Além de Geisse Martins, outras pessoas foram homenageadas, como a Jornalista Sônia Pessoa, compondo uma rede que se mantém à frente dos esforços de articulação entre educação, pesquisa e neurociência.
O professor Geisse foi, ainda, um dos palestrantes e falou sobre “Acessibilidade digital, Tecnologia e Inclusão”, para inspirar e apoiar os profissionais de Educação Inclusiva e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) das escolas públicas. O Programa empodera e garante autonomia, independência e privacidade às pessoas com deficiência, ao ampliar as possibilidades de comunicação, de criatividade e de desenvolvimento de competências e habilidades de leitura, de produção de textos e de cálculos matemáticos.
A psicóloga e membro da Comissão da Pessoa com deficiência da OAB-MG, Denise Martins estreia como participante do Congresso. Ela é ativista e mãe da Mariana, uma jovem doce, de 35 anos, com deficiência mental e intelectual.
Desde o tempo em que estava na UFMG, Denise buscou práticas para incluir a filha na sociedade. Foi a Psicologia Cognitivo Comportamental, com manejos mínimos, o que trouxe desenvolvimento e tranquilidade, tanto para a mãe como para a filha. Quando ouve a palavra senha (Mariana adora senhas) a filha observa que deve parar o comportamento inadequado que causa angústia e nervosismo. Denise conclui satisfeita: “A Mariana deu um salto de qualidade na leitura. Hoje ela está mais feliz.”
Se termina o Congresso, fica o aprendizado nas palavras de Ângela Mathylde, “Tudo que é diferente e não é assistido, a família Brain Connection chama de potencialidades e habilidades.
Em janeiro, os apresentadores do Mundo Asperger já estão confirmados para a versão on line do Congresso. Aguardem!
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